Das revoluções populares no século XXI à intolerância da juventude pós-pandemia

Autores

  • João Gabriel Hübner Gomes ProfEPT do Instituto Federal de Brasília - IFB
  • Roberta Pasqualli IFSC

DOI:

https://doi.org/10.14393/AM-v20n1-2023-67020

Palavras-chave:

Juventudes, Trabalho, Escola

Resumo

O presente estudo, elaborado em forma de revisão crítica de literatura, tem como objetivo apresentar reflexões sobre a participação da juventude ocidental nas revoluções pós-segunda guerra mundial até as consequências da pandemia da COVID-19. Foi constituído por meio de uma abordagem qualitativa e dialética, produzido por meio de pesquisa bibliográfica envolvendo autores como Enne (2010), Peralva (1997), Sibilia (2008), Carrano (2011) entre outros. Como resultados, considera-se que as juventudes atuais foram formadas por seus antecessores mediante as suas necessidades e, deste modo, a visão do jovem como sujeito “rebelde” está vinculada à incapacidade de compreensão por parte da geração adulta, que antecede as juventudes contemporâneas. Conclui-se que o recrudescimento da precarização do ensino, vinculado à baixa inserção do jovem no mercado de trabalho transforma um jovem ocidental de revolucionário atuante, em um reprodutor de postagens em mídias sociais ou de notas de repúdio.

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Biografia do Autor

João Gabriel Hübner Gomes, ProfEPT do Instituto Federal de Brasília - IFB

Mestrando em Educação Profissional e Tecnológica - ProfEPT do Instituto Federal de Brasília - IFB, licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), pós graduado em Ensino de Geografia pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI/ES) e pós graduado em Geografia e Análise ambiental pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) (Lato Sensu). Atualmente trabalha como Orientador Pedagógico e Educacional da Fundação Bradesco unidade de Ceilândia - DF. 

Roberta Pasqualli, IFSC

Dra. Educação. Docente do IFSC.

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Publicado

27.11.2024

Edição

Seção

Estudos