Das revoluções populares no século XXI à intolerância da juventude pós-pandemia
DOI:
https://doi.org/10.14393/AM-v20n1-2023-67020Palavras-chave:
Juventudes, Trabalho, EscolaResumo
O presente estudo, elaborado em forma de revisão crítica de literatura, tem como objetivo apresentar reflexões sobre a participação da juventude ocidental nas revoluções pós-segunda guerra mundial até as consequências da pandemia da COVID-19. Foi constituído por meio de uma abordagem qualitativa e dialética, produzido por meio de pesquisa bibliográfica envolvendo autores como Enne (2010), Peralva (1997), Sibilia (2008), Carrano (2011) entre outros. Como resultados, considera-se que as juventudes atuais foram formadas por seus antecessores mediante as suas necessidades e, deste modo, a visão do jovem como sujeito “rebelde” está vinculada à incapacidade de compreensão por parte da geração adulta, que antecede as juventudes contemporâneas. Conclui-se que o recrudescimento da precarização do ensino, vinculado à baixa inserção do jovem no mercado de trabalho transforma um jovem ocidental de revolucionário atuante, em um reprodutor de postagens em mídias sociais ou de notas de repúdio.
Downloads
Referências
BASSO, I. S. Significado e sentido do trabalho docente. Cadernos CEDES [online]. 1998, v. 19, n. 44 pp. 19-32. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-32621998000100003. Acesso em: 31 mai 2021.
CARRANO, P. Jovens, escolas e cidades: desafios à autonomia e à convivência. Revista Teias, [S.l.], v. 12, n. 26, dez. 2011. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24209. Acesso em: 15 mai 2022.
CRIOLO. Convoque Seu Buda. São Paulo: Oloko Records: 2014. 1 disco compacto (40min): digital, estéreo.
DAYRELL, J.; CARRANO, P.; MAIA, C. L. (Org.). Juventude e ensino médio: sujeitos e currículos em diálogo. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2014
DUBET, F. El declive de la instituición: profesiones, sujetos e individuos em la modernidad. Barcelona: Editorial Gedisa, 2006.
DUBET, F. As Desigualdades Multiplicadas. Tradução de Sérgio Miola. Ijuí: Editora UNIJUI, 2003.
ENGELS, F; MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
ENNE, A. L. A Juventude como espírito do tempo, faixa etária e estilo de vida: processos constitutivos de uma categoria chave da modernidade. In: Comunicação, mídia e consumo. V. 7 nº 20 p 13 – 35, 2010. Disponível em http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/view/203/201. Acesso em: 14 de mai 2022.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Primeiro Trimestre de 2022. Brasília-DF, 2022. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2421/pnact_2022_1tri.pdf. Acesso em: 03 jun. 2022.
IDALGO, S. ‘O Chile acordou’: autora da foto viral que marcou protestos conta o que sentiu ao capturar imagem. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/10/29/o-chile-acordou-autora-da-foto-viral-que-marcou-protestos-conta-o-que-sentiu-ao-capturar-imagem.ghtml. Acessoe m: 20 set. 2022.
LARANJEIRA, D. H. P.; IRIART, M. F. S.; RODRIGUES, M. S. Problematizando as Transições Juvenis na Saída do Ensino Médio. Educação & Realidade, 41(1), 2015. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/56124. Acesso em: 19 jun. 2022.
MORIN, E. L’homme et la mort. Paris: Seuil, 1970.
PEREIRA DA SILVA, M. Juventude(s) e a escola atual: tensões e conflitos no "encontro de culturas". Revista de Educação Popular, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 46–59, 2015. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/28958, Acesso em: 25 jun. 2022.
PERALVA, A. T. O jovem como modelo cultural. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 5/6, p. 15-24, 1997. Disponível em: http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE05_6/RBDE05_6_04_ANGELINA_PERALVA.pdf. Acesso em: 22 abr. 2022.
SANTOS, R. G. B.; FERNANDES, C. S.; GOMES, J. G. H.; GOMES DE FARIAS, J. H.; NASCIMENTO DA SILVA, C. N. Processos de precarização do trabalho docente em tempos de pandemia da Covid-19. Revista Labor, v. 1, n. 26, p. 33-53, 1 nov. 2021. Disponível em http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/71595. Acesso em: 21 mai. 2022.
SIBILIA, Paula. O Show do Eu: A Intimidade como Espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
SOUZA, R. M. O discurso do protagonismo juvenil. 2006. 350f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo –SP, 2006.
TELLES, V. S. Nas dobras do legal e do ilegal: Ilegalismos e jogos de poder nas tramas da cidade. Rio de Janeiro: Dilemas – Revista de Estudos de Conflitos e Controle Social, UFRJ, vol. 2, n. 5-6, p. 97-126, jul.-dez. 2009. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7192. Acesso em: 21 mai. 2022.
ZIZEK, S. Problemas no Paraíso. Tradução Nathalia Gonzaga. In: MARICATO, Ermínia et al. (Org.). Cidades Rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. 1. ed. São Paulo: Boitempo; Carta Maior, 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.