https://seer.ufu.br/index.php/amargem/issue/feedA MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Artes2024-11-27T17:47:41-03:00Valeska Virgínia Soares Souzavaleskasouza@ufu.brOpen Journal Systems<p>A MARgem (ISSN: 2175-2516) é uma <strong>revista da graduação</strong>, semestral, acessível em meio eletrônico, que veicula textos elaborados por <strong>graduandos</strong> em Ciências Humanas, Letras e Artes em parceria com seus orientadores. O periódico oportuniza a circulação do conhecimento produzido nos cursos de graduação.</p>https://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/67529O Paredão Mariano2022-11-15T19:26:22-03:00José D'Assunção Barrosjoseassun57@gmail.com<p>Neste poema, o autor presta uma homenagem lírica a todos os que foram perseguidos pelas ditaduras e lutaram pela liberdade.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69311Sementeira Transformação, Melodiosa Educação2023-05-10T09:37:26-03:00Marcelo Calderari Miguelmarcelocalderari@yahoo.com.br<div>A poesia, ou texto lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos ou críticos, ou seja, ela retrata uma mensagem. </div>2024-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/68006Pausa Cardíaca2023-01-18T11:47:12-03:00Júlia Alvesjuliaalves2d@gmail.com2024-03-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69310Do céu ao sertão2023-05-10T09:20:12-03:00Marcelo Calderari Miguelmarcelocalderari@yahoo.com.br<p>Os dois poemas exploram elementos celestiais e narrativas envolvendo seres da natureza, proporcionando uma conexão entre os temas. O primeiro poema aborda a estrela Sirius, exaltando seu brilho intenso e radiante, enquanto o segundo poema conta a história do João de Barro, um pássaro astuto e habilidoso em suas construções. Embora os temas sejam distintos, é possível identificar pontos de conexão entre os dois textos.</p> <p>Em ambos os poemas, há uma ênfase na habilidade e na dedicação dos personagens centrais. Sirius é apresentada como uma estrela guia, cuja luminosidade intensa serve como farol para os navegantes. Da mesma forma, João de Barro é elogiado por sua habilidade em construir mansões com engenho e dedicação singular. Ambos os personagens são exemplos de trabalho árduo e cuidado em suas respectivas esferas de atuação.</p> <p>Além disso, a poética explora o poder da luz e do brilho. Sirius é descrita como a estrela mais cintilante e radiante, cujo brilho intenso emociona e engrandece. Por sua vez, João de Barro cria casas resistentes e harmoniosas, utilizando sua habilidade e criatividade para trazer luz e aconchego aos ambientes. Ademais, um ponto de conexão entre os poemas é a presença de elementos figurativos e metafóricos. Sirius é associada a figuras de linguagem, como metonímia e metáfora, ressaltando seu brilho azul intenso e sua luminosidade que toca os corações. Da mesma forma, João de Barro é apresentado como um artesão da natureza, que utiliza galhos e folhas para criar decorações criativas, trazendo harmonia e beleza aos seus lares.</p> <p>Em suma, ambos poesias compartilham elementos como habilidade, dedicação, luz e elementos figurativos, estabelecendo uma conexão entre a estrela Sirius e o pássaro João de Barro. Essa união de ideias ressalta a importância do trabalho árduo, da criatividade e do brilho que cada ser pode trazer ao mundo, seja no céu (luz no espaço sideral) ou na natureza terrestre (segurança do espaço lar).</p>2024-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/68005Eu não quero ver-te em alta definição2023-01-18T11:37:01-03:00Júlia Alvesjuliaalves2d@gmail.com2024-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69286O CASO NÚMERO 42605 2023-05-08T11:41:57-03:00Thallyson Pinheirothallysonfox@gmail.com2024-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/68461A mulher na política2024-03-26T12:41:19-03:00Thaís Pellosithaisspellosi@gmail.com<p>Desde muito tempo, é possível dizer que a mulher luta para reivindicar seu espaço na sociedade, e isso não é diferente no meio político, tanto na questão eletiva, quanto na representativa. Nesse aspecto, este trabalho objetiva averiguar e analisar as características e especificidades que giram em torno da “mulher política” identificada dentro da ramificação de uma importante Organização Internacional, a ONU Mulheres, como também de apontar qual a relevância dada a esse grupo pela Organização Internacional ONU. Para a realização dessa pesquisa, o <em>corpus</em>, que inclui quatro notícias e uma seção do site da instituição, será examinado sob a perspectiva teórica da Análise do Discurso de linha francesa, em especial na fundamentação de Michel Pêcheux e em diálogo com a proposta arqueogenealógica de Michel Foucault. Diante disso, constitui objetivos específicos desta pesquisa: a) analisar a construção do site ONU Mulheres e os posicionamentos ali estabelecidos por meio de temáticas que se constituem própria das mulheres na política; b) estudar a relação entre memória, sujeito, poder e ideologia, por meio da narrativa das notícias com a proposição do site e da instituição que o criou; c) compreender como os mecanismos discursivos presentes nos textos podem contribuir para a criação de um perfil para a mulher no meio político, por meio da adoção de uma postura padrão; d) analisar o papel da ONU Mulheres na criação desse perfil e suas formas de propagação da representatividade da mulher no meio político.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69710O estágio curricular supervisionado de língua inglesa2024-03-25T18:34:04-03:00Paulo Henrique Bonfim Scheideggerpauloscheideggeruneb@hotmail.com<p>O presente artigo surge como trabalho final do componente “Estágio Curricular Supervisionado I”, em um curso de licenciatura em Letras, Língua inglesa e Literaturas. Objetiva-se com este artigo relatar e refletir algumas aulas de língua inglesa observadas enquanto estagiário nas redes pública e privada, nos níveis de ensino fundamental dois e médio, bem como na modalidade curso livre de idiomas em três escolas do extremo sul da Bahia. Nos contextos mencionados, foi possível identificar desafios e potencialidades no ensino de língua inglesa para aprendizes brasileiros tanto na educação básica quanto em centros de idiomas. A partir dos relatos foi possível concluir que a região do extremo sul da Bahia carece de professores licenciados em Letras Inglês e como isso compromete a realização do estágio por parte dos professores em formação que dependem da supervisão de um professor regente habilitado. As observações em diferentes contextos foram imprescindíveis para a consolidação de conceitos como: educação para além dos cinquenta minutos em sala de aula, um ensino afetivo de língua inglesa e o fortalecimento da identidade profissional, uma vez que os estagiários projetam suas expectativas para ocupar esses espaços nos quais foram forjados.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/67020Das revoluções populares no século XXI à intolerância da juventude pós-pandemia2024-03-26T11:43:14-03:00João Gabriel Hübner Gomesprofjoaogms@gmail.comRoberta Pasquallirpasqualli@gmail.com<p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify">O presente estudo, elaborado em forma de revisão crítica de literatura, tem como objetivo apresentar reflexões sobre a participação da juventude ocidental nas revoluções pós-segunda guerra mundial até as consequências da pandemia da COVID-19. Foi constituído por meio de uma abordagem qualitativa e dialética, produzido por meio de pesquisa bibliográfica envolvendo autores como Enne (2010), Peralva (1997), Sibilia (2008), Carrano (2011) entre outros. Como resultados, considera-se que as juventudes atuais foram formadas por seus antecessores mediante as suas necessidades e, deste modo, a visão do jovem como sujeito “rebelde” está vinculada à incapacidade de compreensão por parte da geração adulta, que antecede as juventudes contemporâneas. Conclui-se que o recrudescimento da precarização do ensino, vinculado à baixa inserção do jovem no mercado de trabalho transforma um jovem ocidental de revolucionário atuante, em um reprodutor de postagens em mídias sociais ou de notas de repúdio.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69299O espaço físico como mediador no desenvolvimento e aprendizagem da criança2024-03-27T09:51:12-03:00Samira Duarte Diassamiraduartedias0@gmail.comFelipe Borgesfelipe.borges@ifpr.edu.br<p>A presente pesquisa propõe uma discussão sobre a importância do espaço físico no contexto da Educação Infantil, a fim de compreender como este espaço físico contribui, efetivamente, para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças pequenas. Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caráter de revisão bibliográfica, fundamentado nos seguintes autores: Lev Semenovich Vygotsky, Maria da Graças Souza Horn, Zilma de Moraes Ramos de Oliveira e outros. Consideramos que este é um tema de relevante importância na educação, pois os espaços físicos de uma instituição de Educação Infantil devem ser vistos como agentes motivadores no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças. Por meio desta pesquisa, é possível concluir que o espaço físico é um aliado na Educação Infantil, e que deve ser parte integrante do planejamento das instituições de educação, pois promove aprendizagens, desenvolvimentos, melhores interações e aprimoramento na qualidade de vida tanto das crianças quanto da equipe da instituição.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69682Centro cultural indígena Wagôh Pakob e o fortalecimento da cultura Paiter Surui2024-04-04T17:42:22-03:00Carlos Alexandre Barros Trubilianocarlos.trubiliano@unir.br<p>Nos últimos anos, tem ocorrido, no Brasil, o surgimento de centros culturais indígenas. Esses espaços são importantes para a luta contra a invisibilidade e o preconceito que os povos indígenas enfrentam. Através de exposições, festivais, oficinas e outras atividades, os centros culturais indígenas contribuem para a divulgação da riqueza cultural e da diversidade dos povos, bem como, atua na preservação da identidade e da cultura dos povos originários do Brasil. Eles, portanto, são espaços de resistência, de valorização da história e da memória indígena. O artigo trata da criação do Centro Cultural Indígena Wagôh Pakob, que se tornou um importante espaço para a promoção da Cultura, da Memória e da História Paiter Surui.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/67689Guimarães Rosa, um crítico-inventor2024-03-25T19:29:55-03:00Elvis Machadoprofelvismachado@gmail.com<p>Na última página de <em>La rime et la vie</em>, Meschonnic levanta uma questão que parece ser quintessencialmente rosiana: “Se não há o intempestivo no pensamento, é ele ainda um pensamento?” (1989, p. 361). Para Meschonnic, a resposta é simples: um pensamento que não se faz intempestivo apenas se mantém <em>prête-à-penser </em>a mesma coisa sempre, é o esforço de pensar o já pensado. Por trás dessa indagação, enganosamente simples, insinua-se, segundo o autor, o eixo dramático do pensamento ocidental. E o poeta não tem receio nenhum em dizer que as matrizes desse pensamento se desdobram em duas linhas de força: um pensamento tradicional pautado na busca por uma manutenção da ordem, e um pensamento intempestivo, um pensar-contra, que caracterizaria a modernidade em seus termos. Partindo dessa concepção, queremos mostrar que há na prosa rosiana uma busca em romper com a primeira matriz.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69253Virginia Woolf e Jacques Lacan2024-03-25T19:56:26-03:00Ivan Oliveiraivan.oliveira.vaz@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O trabalho aqui apresentado visa estabelecer uma confrontação entre certos aspectos da prática literária de Virginia Woolf e do ensino do psicanalista Jacques Lacan. Evitando reduzir uma coisa à outra, trata-se de entrever os lineamentos de um pensamento crítico que, dispondo-se a suplementar os fatos com um expediente fictício - o qual, por sua vez, não se confunde de maneira alguma com o que se entende como sendo meramente falso -, divisa um novo posicionamento ético ali onde o nome mulher acusa uma deficiência estrutural no ordenamento simbólico das sociedades modernas, nas quais, não por acaso, o patriarcado continua sendo um fator estruturante com um alcance a perder de vista: tanto Woolf quanto Lacan abrem espaço para sustentar uma certa assimetria entre os posicionamentos subjetivos prescritos pelos nomes homem e mulher, assimetria que não se reduz a opor uma falsa plenitude a uma falta redobrada, mas que indica, isso sim, a pertinência de algo que, a despeito de não existir no presente momento, faz entrever um modo radicalmente novo de ser. </span></p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69898Atendimento educacional especializado aos alunos surdos nas escolas da Rede Estadual de Caxias, MA2024-03-26T14:41:27-03:00Taynã da Rocha Santostaynarochaas@gmail.comMaria Naece Carvalho da Rocha Dottananadotta@gmail.com<p>A partir do fortalecimento das discussões referentes à educação inclusiva no Brasil, o presente trabalho tem como objetivo geral analisar a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos alunos surdos das escolas da rede estadual de Caxias, Maranhão. No que se refere aos alunos surdos o principal ponto a ser questionado é a questão linguística e como a Libras vem sendo trabalhada nesse contexto como língua de instrução desse aluno e se ela serve de alicerce para a sua inclusão e interação com os ouvintes. Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, quanti-qualitativa, bibliográfica, de campo, descritiva e exploratória. Foram aplicados questionários semiestruturados aos professores/intérpretes que trabalham no AEE para identificar os recursos utilizados e as especificidades por eles enfrentadas no atendimento aos alunos surdos. Tal estudo pretendeu alcançar resultados que permitiram realizar uma análise da realidade dos alunos surdos da rede estadual de ensino de Caxias, MA.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/67507La literatura popular amazónica en el contexto de la enseñanza y aprendizaje de español como lengua extranjera (ELE) 2022-11-12T20:16:20-03:00Gracineia dos Santos Araújogracineia@ufpa.brCaroline Oliveira Fariascaroliveira28@gmail.comMaria Eliene Oliveira da Motaeliene1995.oliveira@gmail.com<p>El presente trabajo pretende ser una breve reflexión sobre la literatura de tradición oral, teniendo en cuenta la importancia de llevar las leyendas al aula. En base a esta perspectiva, presentamos algunas pautas para trabajar en la clase de ELE en el contexto amazónico universitario. Se trata de algunas actividades centradas en la obra <em>Leyendas de la Amazonía Brasileña</em> (2011), de Ana María Gómez Platero y Victoria Palma Ehrichs. Para ello, partimos de la idea de que la literatura oral, especialmente las leyendas, forma parte de la cotidianidad de los estudiantes de la enigmática y fascinante Amazonía, hecho que puede jugar a su favor en lo que se refiere a la enseñanza y aprendizaje de la lengua extranjera en cuestión. Así, al mismo tiempo que desarrollen diferentes habilidades en ELE, como la oralidad y la escritura en español, puedan, a través de las actividades propuestas, ampliar y perfeccionar los conocimientos de su propio mundo, de su cultura.</p>2024-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/68093A ideologia machista presente em discursos femininos 2024-03-26T12:40:28-03:00Victor Renato Raulinovictorraulino1004@gmail.comBeatriz Caroline Meyerbeatrizcarolinemeyer@gmail.comGleidiane Flor da Silvagleidiane133@gmail.comMarly Krüger de Pescemarlykrugerdepesce@gmail.com<p>Este artigo é um estudo realizado na disciplina de Análise do Discurso, área em que se investiga a linguagem enquanto prática social, e tem como objetivo investigar as marcas da ideologia machista que aparecem em discursos femininos. O referencial teórico é composto por autores como Drummond (1980), Fairclough (2001, 2008) e Orlandi (1999, 2001). Para a coleta do corpus da pesquisa foi realizada uma entrevista semiestruturada, orientada por 5 questões que visavam identificar se e como o machismo aparecia nos discursos das entrevistadas, que foram 3 mulheres de gerações e contextos sociais diferentes. A análise dos dados possibilitou inferir que as entrevistadas trazem em seus discursos marcas da ideologia machista, porém de forma pouco ou muito expressiva. No entanto, percebeu-se que, considerando a condição sócio-histórica de cada uma das entrevistadas, (17) e (34), por estarem inseridas em espaços de educação formal na atualidade e no mercado de trabalho e terem sido criadas para se inserirem nesses espaços, tendem a modificar a ideologia machista que estrutura a sociedade, uma vez que utilizam argumentos feministas em seus discursos, o que evidencia a influência do movimento feminista e do debate sobre as questões de gênero na mudança discursiva e social. Já (77), por ter tido pouco acesso à educação e ter sido agricultora junto com o marido a vida inteira, além de ter se constituído como mulher em uma época em que seu papel social era casar e cuidar dos filhos, naturaliza e reproduz o machismo em seu discurso.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/66670A representação do sertão em Uma mulher vestida de sol2024-01-23T19:45:08-03:00Guilherme Machado Araujoguilherme.1000@live.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo propõe-se a analisar a representação do sertão na primeira peça trágica de Ariano Suassuna, </span><em><span style="font-weight: 400;">Uma mulher vestida de sol</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1947-1958), escrita por ele aos 20 anos de idade e reescrita aos seus 30. Com base nos trabalhos de Amado (1995), Antonio Filho (2011), Moraes (2003) e Rêgo (2016), examina-se o que vem a ser “sertão”, levando-se em conta a origem do termo e como ele se tem modificado ao correr dos séculos. Depois, possibilita-se uma comparação entre as noções de sertão nesses trabalhos e a sua representação na peça, observando-se as aproximações e os distanciamentos entre eles e tendo-se como suporte adicional ideias de Cunha (2019) e do próprio Suassuna, retiradas de outras obras e mídias. Por fim, faz-se uma análise individual da presença do sertão na obra, apontando-se algumas marcas de autoridade e de autenticidade nela contidas, que tanto a enriquecem quanto provam a habilidade do escritor.</span></p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69527O conceito de subjetividade social na produção científica sobre educação escolar desenvolvida em programas de pós-graduação stricto sensu brasileiros2024-03-26T11:44:40-03:00Carlos Eduardo Gonçalves Lealcarlosleal@unifsa.com.brLara Coelho Pereiralaracoelhopereira@hotmail.com<p>O conceito de subjetividade social redimensiona a leitura dos fenômenos sociais, entre os quais, os fenômenos escolares. O mapeamento da dimensão subjetiva do cotidiano escolar e a intervenção institucional com base nos aspectos da subjetividade social da escola é fundamental para a implementação de processos de mudança na direção de uma escola mais democrática e inclusiva. Deste modo, o objetivo do presente projeto de pesquisa é analisar como o conceito de subjetividade social tem sido trabalhado em pesquisas científicas sobre educação escolar desenvolvidas em programas de pós-graduação stricto sensu brasileiras. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, por meio da busca de teses de doutorado e dissertações de mestrado defendidas entre 2017 e 2021 e disponibilizadas no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES e nas bases eletrônicas de dados dos programas de pós-graduação stricto sensu brasileiros. Foram encontradas nove produções científicas que alinharam seus objetos de pesquisa à teoria histórico-cultural da subjetividade, com base no conceito de subjetividade social. Os trabalhos demonstraram consistência teórica, epistemológica e metodológica e desvelaram a importância do conceito para o estudo das relações de escolarização.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69438 Epistemologia e didática do currículo cultural da Educação Física2024-03-25T10:55:35-03:00Catiana Nery Lealcatiananery@gmail.comBenedito Gonçalves Eugêniobenedito.eugenio@uesb.edu.br<p>Esta resenha apresenta as ideias principais dos autores que compõem esse livro, organizado por Marcos Garcia Neira. O foco do livro é o currículo cultural da Educação Física. O currículo cultural da Educação Física toma como central a produção do sujeito por meio de dispositivos/práticas historicamente constituídos, ou seja, sua centralidade está na cultura. Diante das leituras apresentadas nos capítulos do livro, conclui-se que o conhecer-se implica em compreender as concepções que constituem o “si”, compreensões de mundo, de sociedade, de família, de infância, de trabalho, de corpo entre outras. No entanto, ser um sujeito de experiências, construir a experiência de si, pressupõe localizar essas questões e as transformar, de forma a melhor conduzir um ser sujeito, permitindo, também, que o outro produza sua própria forma de se conduzir, afirmando assim configurações de existir. De acordo com as discussões abordadas no corpo do livro, o currículo adota a cultura corporal como objeto de estudo. Assim, o currículo cultural na Educação Física defende uma Educação Corporal Democrática, a partir da diversidade de conteúdos e promovendo a vivência, a ressignificação, o aprofundamento e a ampliação das práticas corporais e dos discursos embutidos nessas práticas.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Arteshttps://seer.ufu.br/index.php/amargem/article/view/69687Reivindicação de Antígona: o parentesco entre a vida e a morte2024-04-01T19:18:21-03:00Albérico Netoneto120997@gmail.com<p>Reivindicação de Antígona: o parentesco entre a vida e a morte, de Judith Butler</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Artes