O AVANÇO DAS FORÇAS PRODUTIVAS: DO MODELO TAYLORISTA-FORDISTA À ASCENSÃO DA CHINA NO CENÁRIO GLOBAL
DOI:
https://doi.org/10.14393/AM-v22n1-2025-77670Palavras-chave:
Racionalização, Capitalismo, Estado, Relações de produção, DesenvolvimentoResumo
Este artigo tem como objetivo abordar como o avanço das forças produtivas proporcionado pelo processo de racionalização vivido pelo Ocidente impactou a organização da produção no sistema capitalista. A metodologia, baseada na revisão bibliográfica, possibilitou alcançar os seguintes resultados: a criação de modelos técnico-organizacionais para administrar as relações de trabalho desdobrou-se em consequências no âmbito estatal. Com a expansão do sistema capitalista e a dispersão mundial da produção, emergem novos atores. Diversos países, como a China, se inserem na cadeia produtiva global e alcançam posição de destaque. No entanto, todo o avanço produzido pelo aperfeiçoamento técnico-científico no aumento da produtividade não significou um progresso na melhoria da condição humana. Conclui-se que todo o aumento da produtividade só pôde ter ocorrido graças à intensa exploração das pessoas e dos recursos naturais a tal ponto de a humanidade precisar refletir sobre soluções para reverter a degradação socioambiental que se encontra em curso.
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