A variação linguística no português falado em municípios do nordeste paraense
DOI:
https://doi.org/10.14393/Lex12-v6n2a2021-7Palavras-chave:
Sociolinguística, Geolinguística, Dialetologia, PluridimensionalResumo
O presente artigo apresenta o relato do desenvolvimento da pesquisa “Aspectos Semânticos e Lexicais do Português falado no Pará”, empreendida com o objetivo de mapear os aspectos semânticos e lexicais da variedade do português falado em pontos de inquéritos constituídos pelas zonas rurais dos municípios Inhangapi, Irituia, Marapanim, São Domingos do Capim e São Miguel do Guamá, integrantes da Amazônia paraense. O estudo foi norteado pelo referencial teórico da Dialetologia pluridimensional e relacional desenvolvida por Thun (1998b) e, também, pelos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística, e da Geolinguística, com recorrência a autores como Cardoso e Ferreira (1994), Aguilera (2005), Brandão (2005) e Labov (2008), dentre outros. Em cada ponto de inquérito, considerando as variáveis de sexo, faixa etária e escolaridade, foram escolhidos dez informantes, os quais representaram a população amostra, sendo a eles aplicado o questionário semântico-lexical (QSL) do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). As análises foram realizadas considerando as dimensões: diatópica, diagenérica e diageracional da variação ocorrida na fala dos informantes. Os resultados foram apresentados em glossários e cartas linguísticas para demonstrar a importância das pesquisas dialetológicas para o conhecimento da norma lexical de um espaço geográfico.
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