Educação Popular em Saúde
concepção para o agir crítico ante os desafios da década de 2020
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-56014Palavras-chave:
Educação Popular em Saúde, Saúde coletiva, Agir em saúde, Movimentos sociais, Trabalho em saúde, Formação em saúde, Trabalho socialResumo
No seio das iniciativas da área da saúde, a educação popular configura um trabalho social, no qual o agir é orientado pelo diálogo, no compartilhamento de conhecimentos comprometidos com a transformação social, assentada em utopias como direitos iguais para todos, emancipação humana, social e material. A cada dia, qualifica-se a produção teórica e prática provinda das experiências de Educação Popular em Saúde (EPS). Assim, vai se evidenciando um campo teórico como uma teoria do trabalho social em saúde; uma concepção alçada à epistemologia, possuidora de princípios éticos, teóricos e metodológicos. No presente ensaio, compartilharemos reflexões sobre a EPS, apontando provocações com o intuito de alimentar o debate e o pensamento autoavaliativo dos protagonistas dos movimentos e das práticas de EPS em todo o país ante os exigentes desafios da próxima década. Dentre os aspectos desenvolvidos, destacam-se: a centralidade da insistência na promoção e no aprimoramento da participação popular no agir cotidiano em saúde; a dimensão ética, política e epistemológica da EPS para o agir em saúde; a necessidade de transcender o metodologicismo; e a EPS diante do ultraliberalismo e do ultraconservadorismo na sociedade e nos espaços públicos
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