Aspectos políticos en la formación docente hoy: una crítica de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v12n2a2023-67729Palabras clave:
Formación del profesorado, Educación a distancia, Hanna Arendt, Bien público, ProfesionalizaciónResumen
El presente estudio analiza aspectos políticos, finalidades y objetivos de la formación docente en el modelo de Educación a Distancia. En la actualidad, la formación docente bajo este modelo se ha vuelto hegemónica, como lo demuestra la creciente oferta y demanda de estos cursos. Sin embargo, ¿sería adecuada la formación docente en este formato? Los pensadores de la educación insisten en que la formación docente no puede reducirse a la profesionalización en la línea de los valores empresariales. Una formación rápida, eficaz y eficiente no parece encajar en la concepción misma de la formación del profesorado. En este sentido, el texto pretende llamar la atención sobre un proceso de incluso “deshumanización”, en torno a la formación del profesorado, que, para ello, retoma algunos puntos del pensamiento de Hannah Arendt en un intento de analizar si esta formación podría “salir bien”. cuando se reduce únicamente a este tipo de tecnología. También utilizamos los estudios más recientes sobre el tema, como los de Jan Masschelein y Maarten Simons; ambos investigadores retoman Arendt y discuten la educación como un bien público. De esta forma, la tendencia de una formación “personalizada”, centrada en el individuo, parece perderse en relación a la idea de “bien común”, “bien público”.
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