Aspectos políticos en la formación docente hoy: una crítica de Hannah Arendt

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v12n2a2023-67729

Palabras clave:

Formación del profesorado, Educación a distancia, Hanna Arendt, Bien público, Profesionalización

Resumen

El presente estudio analiza aspectos políticos, finalidades y objetivos de la formación docente en el modelo de Educación a Distancia. En la actualidad, la formación docente bajo este modelo se ha vuelto hegemónica, como lo demuestra la creciente oferta y demanda de estos cursos. Sin embargo, ¿sería adecuada la formación docente en este formato? Los pensadores de la educación insisten en que la formación docente no puede reducirse a la profesionalización en la línea de los valores empresariales. Una formación rápida, eficaz y eficiente no parece encajar en la concepción misma de la formación del profesorado. En este sentido, el texto pretende llamar la atención sobre un proceso de incluso “deshumanización”, en torno a la formación del profesorado, que, para ello, retoma algunos puntos del pensamiento de Hannah Arendt en un intento de analizar si esta formación podría “salir bien”. cuando se reduce únicamente a este tipo de tecnología. También utilizamos los estudios más recientes sobre el tema, como los de Jan Masschelein y Maarten Simons; ambos investigadores retoman Arendt y discuten la educación como un bien público. De esta forma, la tendencia de una formación “personalizada”, centrada en el individuo, parece perderse en relación a la idea de “bien común”, “bien público”.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Antonio Henrique Rosa, Faculdade de Inhumas - Brasil

Mestrando em Educação pela Faculdade de Inhumas (FacMais) – Inhumas – Goiás (Brasil); Especialista em História Contemporânea pelo Centro Universitário do Cerrado Patrocínio (Unicerp, 2003); Licenciado em Pedagogia pelo Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado, 2001). Em Filosofia, pelo Centro Universitário Newton Paiva (NEWTON, 2011). É membro do laboratório Interunidades de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise do Centro-Oeste (LATESFIP-Cerrado). Goiás – Brasil.

Ronaldo Manzi, Faculdade de Inhumas - Brasil

Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP, 2013) e pela Radboud Universiteit Nijmegen (RUN, 2013) (co-tutela). Pós-doutor em filosofia (USP, 2017), em Psicologia Social (USP, 2019) e em Educação (PUC-GO, 2021). Pós-Doutorando em Filosofia (UNB). É membro executivo do grupo de pesquisa do Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (USP). É membro do grupo de pesquisa do Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise do Centro-Oeste. É membro da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (ISPP). Presidente do Conselho Editorial da Editorial Casa. Professor titular no Programa de Pós-Graduação em Educação na Faculdade de Inhumas (FacMais) – Inhumas – Goiás - Brasil.

Citas

ALTET, M. As competências do professor profissional: entre conhecimentos, esquemas de ação e adaptação, saber analisar. In: PAQUAY, L.; PERRENOUD, P.; ALTET, M.; CHARLIER, E. Formando professores profissionais: Quais estratégias. Porto Alegre: Quartet, 2001, p. 23-35

ARENDT, H. As origens do totalitarismo. Trad. R. Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. Trad. M. W. B. de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 2011.

ARENDT, H. A condição humana. Trad. R. Raposo. Rio de Janeiro: Forense-Universidade, 2020.

ARENDT, H. Liberdade para ser livre por Hannah Arendt. Trad. P. Duarte. Dagobah: inteligência democrática. 2022. Disponível em: https://dagobah.com.br/liberdade-para-ser-livre-por-hannah-arendt/. Acesso em: 03 dez. 2022.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad. de M. G. Kury. Brasília: Universidade de Brasília, 2001.

BARRETO, R. G. As tecnologias na política nacional de formação de professores a distância: entre a expansão e a redução. Educ. Soc., vol. 29, n. 104, 2008, p. 919-937.

BRASIL. DECRETO No 19.851, DE 11 DE ABRIL DE 1931. Disponível em: D19851impressao (planalto.gov.br) Acesso em: 01/12/2022.

BRASIL. LEI Nº 5.540, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1968. Disponível em: L5540 (planalto.gov.br) Acesso em: 01/12/2022.

BRASIL. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Disponível em: L9394 (planalto.gov.br) Acesso em: 01/12/2022.

BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal/ Coordenação de Edições Técnicas, 2021.

CALLEGARO, R. Notas sobre a crise na educação no pensamento de Hannah Arendt. Revista Educação E Políticas Em Debate, v. 1, n. 1, 2012, p. 256-268.

CENCI, A. V.; CASAGRANDA, E. A. Alteridade, ação e educação em Hannah Arendt. Cadernos de Pesquisa, v. 48, 2018, p. 172-191.

COELHO, I. M. Universidade, pensamento e formação de professores. 2018, inédito. Disponível em: Ildeu-Moreira-Coelho.pdf (pucgoias.edu.br). Acesso em: 03 dez. 2022.

DARDOT, P; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.

DE OLIVEIRA TORRES, M. M. Formação de professores: abordagem histórica e políticas curriculares. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 8, n. 1, 2019, p. 57-72.

DOS SANTOS, C. W.; MORORÓ, L. P. O desenvolvimento das licenciaturas no Brasil: dilemas, perspectivas e política de formação docente. Revista Histedbr On-line, v. 19, 2019, p. 1-19.

GATTI, B. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em Revista, n. 50, 2013, p. 51-67.

GATTI, B. A.; BARRETTO, E. S.; ANDRÉ, M. E. D. A.; ALMEIDA, P. C. A. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília: UNESCO, 2019.

HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & realidade, v. 22, n. 2, 1997, p. 15-46.

HALL, S. Quem precisa da identidade? In. SILVA, T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 103-133.

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad. F. Castilho. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.

MANCEBO, D.; BITTAR, M; CHAVES, V. L. J. Educação superior: expansão e reformas educativas. In: MANCEBO, D.; BITTAR, M; CHAVES, V. L. J. (Orgs.). Educação superior: expansão e reformas educativas. Maringá: Eduem, 2012, p. 13-19.

MANDELI, A. S. EaD e UAB: a consolidação da fábrica de professores em nível superior. In: EVANGELISTA, O.; SEKI, A. K. (Orgs.). Formação de professores no Brasil: leituras a contrapelo. Araraquara-SP: Junqueira & Marin, 2017, p. 197-232.

MARCUSE, H. A Ideologia da Sociedade Industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

MASSCHELEIN, J.; SIMONS, M. Em defesa da escola: uma questão pública. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

NETO, V. B. S. Educação a distância no Brasil: a regulamentação como falácia da democratização e acesso ao ensino superior de qualidade. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 9, n. 1, 2020, p. 53-72.

SANTOS, E. Escrevivências ciberfeministas e ciberdocentes – Narrativas de uma mulher durante a pandemia Covid-19. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022.

SILVA, F. L. Martin Heidegger e a técnica. Scientiae studia, v. 5, n. 3, 2007, p. 369-374.

SILVA, M. Sala de aula interativa. Salvador: Ed. Quartet, 2000.

Publicado

2023-05-18

Cómo citar

ROSA, A. H.; MANZI, R. Aspectos políticos en la formación docente hoy: una crítica de Hannah Arendt. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 909–927, 2023. DOI: 10.14393/REPOD-v12n2a2023-67729. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/67729. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

DEMANDA CONTINUA