Enseñanza media y superior pública en São Paulo: el contraste entre políticas curriculares meritocráticas y políticas afirmativas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n1a2022-64906

Palabras clave:

Rendimiento escolar, Acción afirmativa, Acceso a la educación superior, Política de cuotas

Resumen

El artículo presenta una evaluación de la importancia de las políticas de cuotas para la democratización de la educación superior. A partir de un análisis cuantitativo se analizan las diferencias de rendimiento entre alumnos de la escuela pública y de la escuela privada del estado de São Paulo, considerando también las declaraciones étnicas presentadas al inscribirse en el sistema vestibular de la Universidade Estadual Paulista (UNESP). La investigación forma parte del proyecto Escuela: neoliberalismo, necropolítica y procesos de resistencia, que investiga los datos de la exclusión y las resistencias sociales que las clases y grupos étnicos buscan establecer para enfrentar las políticas neoliberales aplicadas a la educación. Examinamos los resultados de los postulantes en los exámenes de 2010 a 2018, con el fin de averiguar qué política determinó el acceso de los estudiantes egresados de las escuelas públicas de São Paulo en la universidad pública. Para ello, se analizaron las políticas de inclusión adoptadas por la UNESP en 2010 y en 2014, en contraposición a las políticas curriculares del estado de São Paulo, implementadas bajo el discurso de la mejora de la escuela pública. Demostramos que el aumento del porcentaje de quienes cursaron el bachillerato en escuelas públicas se amplió, pasando del 30% en 2010 al 44% en 2018, y este aumento sólo fue posible porque el programa de reserva de plazas garantizó el acceso de estos candidatos. También destacamos la permanencia de las diferencias de rendimiento entre los alumnos negros y blancos y que la política de reserva de plazas produjo un pequeño aumento de las convocatorias de alumnos negros, que estudian mayoritariamente en centros públicos. Estos resultados muestran que la lucha y las estrategias de organización social de las comunidades negras, en la consolidación de las políticas afirmativas, son fundamentales para el acceso a la educación superior pública. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Vinicius de Oliveira Aversa, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Brasil

Mestre em Geografia. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, São Paulo, Brasil.

José Gilberto de Souza, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Brasil

Professor Associado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – Universidade Estadual Paulista (UNESP) Rio Claro, São Paulo, Brasil.

Citas

ALBUQUERQUE, M. A. M. et. al. Manifesto Crítica às reformas neoliberais na Educação: prólogo do Ensino de Geografia. 1. ed. Marília - SP: Lutas Anticapital, 2021. v. 1. p. 169.

AZANHA, J. M. P. Uma Ideia de Pesquisa Educacional. Editora da Universidade de São Paulo 2. Ed., São Paulo/SP: 2011.

CARVALHO, C. P. F.; RUSSO, M. H. Neoliberalismo e educação no Brasil: a política educacional do Estado de São Paulo. Revista Latinoamericana de Políticas y Administración de la Educación, Ano 1 Nº1, 2014, pp 94-104.

CURY, I. L. R.; SOUZA, J. G. Vestibular da Unesp: conteúdos e desempenho dos candidatos nas provas objetivas de Geografia (2006-2012). In: Anais XI Encontro Nacional da Anpege: a diversidade da geografia brasileira: escalas e dimensões da análise e da ação, Dourados -MS: UFGD, 2015. v. 1. p. 3855-3866.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo, 2016. 402p.

FREITAS, L. C. A reforma empresarial da educação: Nova direita, velhas ideias. – 1 ed. Expressão Popular, São Paulo/SP: 2018.

HARVEY, D. O novo imperialismo. 2 ed. Edições Loyola, São Paulo/SP, 2005.

HASS, C. M.; LINHARES, M. Políticas públicas de ações afirmativas para ingresso na educação superior se justificam no Brasil? Rev. Bras. Estud. Pedagog. vol.93 no.235 Brasília. Sept./Dec. 2012.

OLIVEN, A. C. Ações afirmativas, relações raciais e política de cotas nas universidades: Uma comparação entre os Estados Unidos e o Brasil os Estados Unidos e o Brasil. Porto Alegre/RS, n. 1 (61), p. 29-51, jan./abr. 2007.

LIMA, M. G. Uma leitura sobre propostas curriculares de geografia no Brasil: 1986-2018. Revista eletrónica de recursos em internet sobre geografía e ciencias sociales. Universidad de Barcelona. nov. 2020. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/aracne/article/view/32713.

PARENTE, J. M. Políticas Educacionais de São Paulo: alguns aspectos da rede estadual de ensino. Renove revista científica v. n. 1 2020. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/campusxix/article/view/3408.

PINTO, M. R. O Acesso à educação superior no Brasil. Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 88, p. 727-756, Especial - Out. 2004.

SANFELICE, J. L. A política educacional do estado de São Paulo: apontamentos. Nuance: estudos sobre educação. Ano XVII, v. 17, n. 18, p. 146-159, jan./dez. 2010.

SOUZA, J. G. Estado, crise estrutural do capital e a questão agrária: o lucro extraordinário e suas determinações territoriais. In MIZUSAKI, M. Y., ROMA, C. M., VIEIRA, A. B. Questão agrária e práxis social no século XXI: impasses, desafios e perspectivas. Curitiba: CRV, 2021, pp. 149 – 164.

VUNESP. Relatório Vestibular Unesp 2010. v.1. São Paulo, 2010.

WHITAKER, D.C.A. Universidade, vestibulares e ideologia. Perspectivas, São Paulo, 6:123-131, 1983.

Publicado

2022-03-01

Cómo citar

AVERSA, V. de O. .; SOUZA, J. G. de . Enseñanza media y superior pública en São Paulo: el contraste entre políticas curriculares meritocráticas y políticas afirmativas . Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 142–160, 2022. DOI: 10.14393/REPOD-v11n1a2022-64906. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/64906. Acesso em: 25 nov. 2024.

Número

Sección

DOSSIÊ - POLÍTICA DE AÇÕES AFIRMATIVAS EM INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR (IES): EM DEBATE O ACESSO E A EQUIDADE