Educar na Amazônia: os Estudos Amazônicos como política pública de resistência à dinâmica do capital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n3a2022-66311

Palavras-chave:

Estudos Amazônicos, Política Pública, Capital, Amazônia, Disciplina

Resumo

Esta pesquisa investigou como a disciplina Estudos Amazônicos pode ajudar no desvelamento das crises do sistema capitalista. Para tal, é importante compreender a Amazônia como um espaço dinâmico, multifacetário, com vários contrastes, educacionais, sociais, econômicos e ambientais, haja vista a diversidade encontrada na região, proporcionada pela grandiosidade territorial. Fizemos uma breve análise do ambiente amazônico e do histórico da disciplina, para compreender até que ponto ela pode ser fonte de resistência e subsidiar a formulação de políticas públicas. A metodologia adotada foi estudo de caso e análise documental. Pudemos concluir que a disciplina Estudos Amazônicos deveria ser apropriada pelos movimentos sociais, como uma possibilidade de defesa da região.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Ab’Saber, A. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ed. Atyeliê, 2003.

ALMEIDA, A.L. Colonização dirigida na Amazônia. Rio de Janeiro: IPEA, 1992.

ALMEIDA, A.W.B. et al (org.). Boletim Informativo Nova Cartografia Social da Amazônia: o direito de dizer “não” à construção da hidrelétrica de Marabá. Ano 3, n. 4, nov./2010.

ALMEIDA, D.V. A disciplina intitulada estudos amazônicos constituindo-se como mais um espaço para o conhecimento geográfico em sala de aula. In: ENCUENTRO DE GEÓGRAFOS DE AMÉRICA LATINA, 14, 2013, Lima. Anales del XIV EGAL. Lima: Unión Geográfica Internacional, 2013.

ALVES, C.A.S. A política de municipalização do ensino fundamental no município de Marabá: Suas implicações para a categoria docente. (Monografia de Especialização especificar o tipo) Universidade Federal do Pará: Belém, 2006.

ALVES, D.H.R. Ciclo x Período: A disciplina ‘Estudos Amazônicos’ entre duas propostas curriculares. In: Simpósio Eletrônico Internacional de Ensino de História, 2, 2016. Disponível em: http://simpohis2016b.blogspot.com.br/p/ciclo-x-periodo-disciplina.html. Acesso em: 07 de março de 2016.

AMARAL, M.D.B. Dinâmicas econômicas e transformações espaciais: A metrópole de Belém e as cidade médias da Amazônia Oriental – Marabá (PA) e Macapá (AC). 2010. 334f. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. DOI: https://doi.org/10.11606/t.8.2011.tde-25082011-152703.

APPLE, M.W. Ideologia e currículo. Tradução Vinicius Figueira. 3ª ed. Porto, 2006.

BARROS, G. R. N. A disciplina de estudos amazônicos e a formação de professores do ensino fundamental: uma experiência no munícipio de Marabá-PA. 2016. 159 f. Dissertação (Educação, Arte e História da Cultura) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2016.

BECKER, B. K. Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: É possível identificar modelos para projetar cenários? Parcerias Estratégicas, n. 12, p. 135 -159, set./2001.

BITTENCOURT, C.M.F. Ensino de história: Fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2004.

BITTENCOURT, C.M.F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 4ª ed. Ed. Cortez. 2011a.

BITTENCOURT, C.M.F. Disciplinas escolares: história e pesquisa. In: Oliveira, Marcus; Ranzi, Serlei (org.). História das disciplinas escolares no Brasil: contribuições para o debate. Bragança Paulista: EDUSF, 2003.

BITTENCOURT, C.M.F. Propostas curriculares de História Continuidades e transformações. In: Barreto, Elba. O currículo do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas, SP: Autores Associado. Fundação Carlos Chagas, 1998. – (Coleção Formação de Professores).

GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: Editora L&PM, 2010.

ISTSCHUK, M. E.; ROSSO, A. J. Parte diversificada do currículo: Análise das propostas para a Física nos Campos Gerais. In: V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2005, Bauru. V ENPEC - Caderno de Resumos. Bauru: ABRAPEC, 2005. v. 05. p. 412-412.

JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

LAFONT, R. La revolución regionalista. Barcelona: Ed. Ariel, 1971.

LEFEBVRE, H. A produção do espaço. Tradução de Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins. 4ª ed. Paris: Éditions Anthropos, 2000.

LEFF, E. Racionalidade ambiental – A reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2006.

SAUVÉ, Lucie. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: uma análise complexa I. Revista de Educação Pública, v. 10, 1997. Acesso em: 02 jun. 2015.

SPÓSITO, M.E.B. Capitalismo e urbanização. 10ª ed. São Paulo: Contexto, 2000.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

Downloads

Publicado

2022-07-13

Como Citar

BARROS, G. R. N.; SOUZA NETO , J. C. de; SANTOS , R. M. Educar na Amazônia: os Estudos Amazônicos como política pública de resistência à dinâmica do capital. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 912–928, 2022. DOI: 10.14393/REPOD-v11n3a2022-66311. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/66311. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ - POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE DO CAPITALISMO GLOBAL