EVOLUÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO, NÚCLEOS DE OCUPAÇÃO E DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE NOVO PROGRESSO - PARÁ.
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Resumo
A urbanização da população brasileira tem-se observado também na região Amazônica, com diferentes consequências na organização do território. Este trabalho tem por objetivo observar a evolução do processo de ocupação humana em Novo Progresso (PA), um município na fronteira Amazônica, a partir do estudo da evolução espacial da distribuição da população, dos núcleos de ocupação humana e da conversão da floresta, de 2000 a 2010. Ferramentas de sensoriamento remoto foram usadas para identificar a evolução das unidades indicativas de presença humana e geoprocessamento para descrever a dinâmica de organização do espaço. Como resultado, o município apresentou genericamente diferentes dinâmicas temporais, com diminuição das taxas de desmatamento e aumento da população urbana. A estrutura etária da população refletiu o efeito de políticas adotadas para a região, como a instalação do Distrito Florestal Sustentável da BR163. A análise da distribuição espacial dos dados demográficos, das unidades de ocupação obtidos por sensoriamento remoto, e do desmatamento em relação aos setores censitários permitiu diferenciar duas regiões no município: a região oeste, onde a população e o desmatamento diminuíram em função da criação de unidades de conservação; e a região leste que tornou-se ainda mais dinâmica, com aumento populacional e concentração do desmatamento, pela influência da BR163. A caracterização espacial da dinâmica da população e do desmatamento do município de Novo Progresso, contribui para entender os processos atuantes na organização do território, e pode auxiliar o planejamento de ações específicas para o desenvolvimento local.
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Como Citar
SOARES, Fernanda da Rocha; DAL'ASTA, Ana Paula; AMARAL, Silvana. EVOLUÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO, NÚCLEOS DE OCUPAÇÃO E DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE NOVO PROGRESSO - PARÁ. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 66, n. 1, 2014. DOI: 10.14393/rbcv66n1-43900. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43900. Acesso em: 28 abr. 2025.