Popular Education in Health
conception for critical action in the face of the challenges of the decade of 2020
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-56014Keywords:
Popular Health Education, Collective health, Acting in health, Social movements, Health work, Health training, Social workAbstract
In the field of health initiatives, Popular Education constitutes a social work, in which action is guided by dialogue, sharing of knowledge committed to social transformation, based on utopias as equal rights for all, and human, social and material emancipation. Each day, the theoretical and practical production from the experiences of Popular Education in Health (EPS) is qualified. Thus, a theoretical field becomes evident as a theory of social work in health; a conception raised to epistemology with ethical, theoretical and methodological principles. In this essay, we will share reflections on EPS, pointing out provocations in order to feed the debate and self-assessment thinking of the protagonists of EPS movements and practices across the country in the face of the demanding challenges of the next decade. Among the aspects developed, the following stand out: the centrality of the insistence on the promotion and improvement of popular participation in daily health care; the ethical, political and epistemological dimension of EPS to act in health; the need to transcend methodologicalism; and EPS in the face of ultraliberalism and ultraconservationism in society and public spaces.
Downloads
References
ALBUQUERQUE, P. C.; STOTZ, E. N. A educação popular na atenção básica à saúde no município: em busca da integralidade. Interface, Botucatu, v. 8, n. 15, p. 259-274, mar./ago. 2004. Doi: 10.1590/S1414-32832004000200006.
ANDRADE, D. P. Neoliberalismo: crise econômica, crise de representatividade democrática e reforço de governamentalidade. Novos Estud. CEBRAP, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 109-135, 2019. Doi: 10.25091/s01013300201900010006.
AYRES, J. R. C. M. Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 63-72, 2001. Doi: 10.1590/S1413-81232001000100005.
BONETTI, O. P.; CHAGAS, R. A.; SIQUEIRA, T. C. A. A educação popular em saúde na gestão participativa do SUS: construindo uma política. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa. II Caderno de Educação Popular e Saúde. Brasília, DF: MS, 2014. p. 16-24.
BOSCHETTI, I. Agudização da barbárie e desafios ao Serviço Social. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 128, p. 54-71, abr. 2017. Doi: 10.1590/0101-6628.093.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Política Nacional de Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS). Brasília, DF: MS, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. As cartas de Promoção da Saúde. Brasília, DF: MS, 2002.
CALADO, A. J. F. Educação popular como processo humanizador: quais protagonistas? In: CRUZ, P. J. S. C. et al. (org.). Educação popular e nutrição social: reflexões e vivências com base em uma experiência. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. p. 355-375.
CARVALHO, M. A.; ACIOLI, S.; STOTZ, E. N. O processo de construção compartilhada do conhecimento: uma experiência de investigação científica do ponto de vista popular. In: VASCONCELOS, E. M. (org.). A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. São Paulo: Hucitec, 2001. p. 101-114.
CASTRO, P. D. Ultraliberalismo, fase superior do neoliberalismo. Fundação Perseu Abramo. 2019. Disponível em: https://fpabramo.org.br/2019/02/07/ultraliberalismo-fase-superior-do-neoliberalismo>. Acesso em: 13 maio 2020.
CHAUÍ, M. S. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora da UNESP, 2001. Doi: 10.7476/9788539303045.
CRUZ, P. J. S. C. Extensão popular: a pedagogia da participação estudantil em seu movimento nacional. 2010. 339 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2010.
FERNANDES, R. R.; SILVA, S. R. “Ser mais” na obra de Paulo Freire: relações entre ética, humanismo e técnica. Revista Científica Interdisciplinar, Paranaguá, v. 2, n. 1, p. 43-58, ago. 2017.
FLEURY, S. Capitalismo, democracia, cidadania: contradições e insurgências. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 42, n. 3, p. 108-124, nov. 2018. Doi: 10.1590/0103-11042018s309.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 42. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
FREIRE, P. Política e educação. 8. ed. São Paulo: Villa das Letras, 2007.
GOERGEN, P. A educação como direito de cidadania e responsabilidade do Estado. Educ. Soc., Campinas, v. 34, n. 124, p. 723-742, set. 2013. Doi: 10.1590/S0101-73302013000300005.
KERSTENETZKY, C. L.; GUEDES, G. P. O Welfare State resiste?: desenvolvimentos recentes do estado social nos países da OCDE. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 7, p. 2.095-2.106, jul. 2018. Doi: 10.1590/1413-81232018237.08702018.
MARQUES, A. P. P. Reestruturação produtiva e recomposições do trabalho e emprego: um périplo pelas “novas” formas de desigualdade social. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 6, p. 1.545-1.554, jun. 2013. Doi: 10.1590/S1413-81232013000600007.
MELO NETO, J. F. Extensão popular. 2. ed. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014.
MELO NETO, J. F. Universidade popular: texto para debate. João Pessoa: Editora da UFPB, 2012.
OLIVEIRA, I. B. Boaventura e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
OLIVEIRA, M. W. (org.). Educação popular e saúde no Brasil e os coletivos de educação popular e saúde: contextos históricos. In: Rede de Educação Popular em Saúde. Disponível em: https://www.ufpb.br/redepopsaude/contents/biblioteca-1/educacao-popular-e-saude-no-brasil-e-os-coletivos-de-educacao-popular-e-saude-contextos-historicos/historico-coletivos-maio2011.pdf. Acesso em: 14 maio 2020.
PEDROSA, J. I. Promoção da saúde nos territórios: construindo sentidos para a emancipação. In: LANDIN, F. L. P.; CATRIB, A. M. F.; COLLARES, P. M. (org.). Promoção da saúde na diversidade humana e na pluralidade de itinerários terapêuticos. Campinas: Saberes Editora, 2012. p. 25-48.
PEDROSA, J. I.; OLIVEIRA, M. W. Apresentação. Interface, Botucatu, v. 18. supl. 2, p. 1.157-1.158, 2014.
PEREIRA, L. C. B. O novo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 5-24, jul./set. 2006.
PINI, F. R. Educação popular em direitos humanos no processo de alfabetização de jovens, adultos e idosos: uma experiência do projeto mova-brasil. Educ. Rev., Belo Horizonte, v. 35, e214479, 2019. Doi: 10.1590/0102-4698x214479.
SANTOS, B. S. A universidade popular dos movimentos sociais para formar activistas e dirigentes dos movimentos sociais e ONGs e cientistas sociais, intelectuais e artistas dedicados à transformação social. 2003. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/boaventura/boaventura_universidade_popular_dos_movimentos_sociais.pdf. Acesso em: 14 maio 2020.
SANTOS, D. V. D. et al. Da prescrição à escuta: efeitos da gestão autônoma da medicação em trabalhadores da saúde. Saúde Soc., São Paulo, v. 28, n. 2, p. 261-271, jun. 2019. Doi: 10.1590/s0104-12902019180860.
SOBRINHO, J. D. Universidade em tempos ultraliberais. Avaliação, Campinas; Sorocaba, v. 23, n. 2, p. 288-293, jul. 2018. Doi: 10.1590/s1414-40772018000200001.
SOUTO, L. R. F. et al. Civilização ou barbárie. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 42, n. 3, p. 125-144, nov. 2018. Doi: 10.1590/0103-11042018s310.
SOUZA J. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: LeYa, 2016.
STOTZ, E. N.; DAVID, H. M. S.; WONG-UN, J. A. Educação popular e saúde: trajetória, expressões e desafios de um movimento social. APS, Juiz de Fora, v. 8, n. 1, p. 49-60, jan./jun. 2005. Disponível em: https://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/EducacaoPopular.pdf. Acesso em: 15 maio 2020.
VALLA, V. V. A crise da interpretação é nossa: procurando entender a fala das classes subalternas. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. II Caderno de Educação Popular em Saúde. Brasília, DF: MS, 2014. p. 35-48.
VASCONCELOS, E. M. Educação popular e atenção à saúde da família. 6. ed. São Paulo: Hucitec, 2015.
VASCONCELOS, E. M. Ir além do controle social: o significado da redefinição das práticas de saúde para a democratização do SUS e da nação. In: VASCONCELOS, E. M.; PRADO, E. V. (org.). A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2017. p. 262-272.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.