Extelar
uma metodologia dialética de produção de conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2024-71933Palavras-chave:
Extelar, Metodologia, DialéticaResumo
Os grupos de pesquisa, vinculados ou não à institucionalidade, objetivam uma efetiva produção de conhecimento em algum campo específico e em um certo tempo. Incentivam o aprofundamento das escolhas epistemológicas dos membros participantes e, necessariamente, enfatizam ou desenvolvem uma ou várias metodologias, acompanhadas de métodos e técnicas para levarem a cabo os desafios da produção teórica e material. Então, cabe a pergunta: que metodologia(as) há nas ações de ensino, pesquisa e extensão do Grupo de Pesquisa em Extensão Popular (Extelar) que podem constituir a sua marca? A resposta é que há uma metodologia específica no desenvolvimento das atividades, orientada pelas categorias teóricas: movimento, contradição e crítica, na busca dialética de avanços civilizatórios à sociedade. A partir das ações práticas e estudos teóricos do grupo, este texto objetiva apresentar e especificar essa metodologia e refletir sobre seus componentes.
Downloads
Referências
BRUTSCHER, V. J. Educação e conhecimento em Paulo Freire. Passo Fundo: IFIBE; IPF, 2005.
CARDOSO, M. L. Para uma leitura do método de Karl Marx – Anotações sobre a “Introdução” de 1857. Cadernos ICHF, Niterói, n. 30, 1990. Disponível em: http://www.periodicoshumanas.uff.br/cadernosdoichf/issue/view/EP30. Acesso em: 21 mar. 2024.
CARNEIRO, G. M. S.; CESARINO, H.; MELO NETO, J. F. Dialética. João Pessoa: Editora da UFPB, 2003.
DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os pensadores v. 15).
EXTELAR. Carta de Princípios. João Pessoa: Centro de Educação UFPB, 1999.
FELIPE, S.P.; MELO NETO, J. F. Saber popular e saber científico. In: MELO NETO, J. F.; CRUZ, P. S. C. (org.). Extensão popular, educação e pesquisa. João Pessoa: CCTA, 2017.
GADAMER, H. G. Verdade e método. Tradução de Flávio Paulo Meurer. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo 2: sobre a crítica da razão funcionalista. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. São Paulo: WMF, 2012.
HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do espírito. Tradução de Paulo Menezes. Petrópolis: Vozes, 2002.
KAUFMANN, J. C. A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes; Maceió: Edufal, 2013.
LEIBNIZ, G. W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Tradução de Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1990.
MARX, K. Para a crítica da economia política. Tradução de Edgard Malagodi. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. Tradução de Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MELO NETO, J. F. Diálogo em educação: Platão, Habermas e Freire. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2011.
OLIVEIRA, A. F. et al. (org.). Educação popular: autoras e autores da Paraíba. João Pessoa: CCTA, 2020.
PINTO, J. B. G.; ARRAZOLA, S. D.; THIOLLENT, M. J. M. (org.). Metodologia, teoria do conhecimento e pesquisa-ação. Belém: UFPA, 2014.
PLATÃO. Os pensadores: Diálogos: O Banquete – Fédon – sofista – Político. Tradução de José Cavalcante de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Ruben Mariconda e Paulo de Almeida. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Volmir José Brutscher, José Francisco de Melo Neto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.