Mulheres monstruosas no folclore asiático

Uma análise da figura de pontianak em "Nobody" (2018)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v40-2024-12

Palavras-chave:

Pontianak, Horror, Mulher-vampiro, Folclore asiático, Malásia

Resumo

Este artigo tem como objetivo principal analisar a figuração do horror com base na representação da figura feminina no folclore asiático, a partir da lenda de Pontianak , a mulher-vampiro, tendo como objeto de estudo o episódio “Nobody” da série de terror Folklore, produzida pela HBO Max em 2018. Criada como uma antologia que reúne um acervo de tradições e crenças do continente asiático, Folklore (2018) apresenta histórias com diferentes perspectivas da condição humana e seu elo com acontecimentos e figuras sobrenaturais. Em “Nobody”, o telespectador se depara com a história do imaginário popular malásio: Pontianak. Quando uma jovem enterrada clandestinamente em um terreno de uma construção de um empreendimento imobiliário é encontrada pelos operários, essa entidade surge e assombra aqueles homens em busca de justiça.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodrigo de Freitas Faqueri, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

Doutor em Letras com ênfase em Literatura Guatemalteca pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, tendo como tema central a estética da violência na obra de Rodrigo Rey Rosa. Participou do PDSE ofertado pela CAPES na Universidad Nacional de Costa Rica. Mestre em Letras também pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com ênfase nas Literaturas Brasileira e Argentina, tendo como temas principais os estudos em Mito, Reatualização Mítica, Dialogismo e Hipertextualidade (2013). Graduado em Licenciatura em Letras Habilitação Port./Esp. pela mesma instituição em 2008. Atualmente é professor EBTT do IFSP - Campus Itaquaquecetuba. Possui experiência em estudos da área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Portuguesa e Espanhola assim como em Estudos Culturais.

Referências

BLANC, C. Guia da mitologia celta. 2. ed. São Paulo: On-line Editora, 2016.

BOVINCINO, R. Notas introdutórias. In: LEMINSKI, P. Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego. São Paulo: Iluminuras, 1994.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 18. ed. ver. e aum. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.

CREED, B. The monstrous-feminine: film, feminism, psychoanalysis. New York: Routledge, 2007.

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

LEE, A. Y. B.; AHMAD, M. The digital villain: mapping cross-cultural fears of the Pontianak in Malaysian, Singaporean and Indonesian cinemas. Paper presented at the Indonesia International Communication Conference, 10-11 December, Universitas Indonesia, Jakarta, 2015.

MENTON, S. El cuento hispanoamericano. Antología crítico-histórica. México: FCE, 2005.

MONAGHAN, P. The encyclopedia of Celtic mythology and folklore. New York: Checkmark Books, 2008.

NOBODY. Episódio da série Folklore. Produção de Eric Khoo. Singapura: HBO Max Asia, 2018.

RUFINONI, S. R. Figurações da mulher no cinema de Lars Von Trier. Via Atlântica, v. 18, n. 1, p. 285-300, 2017. DOI: https://doi.org/10.11606/va.v0i31.129626

RUSSELL, D. J.; ALEXANDER, B. História da bruxaria. Trad. Álvaro Cabral, William Lagos. 2. ed. São Paulo: Goya, 2019.

RUSSELL, D. J. Monster Roundup: reintegrating the horror genre. In: BROWNE, N. (ed.). Refiguring American film genres, theory and history. Berkeley: University of California Press, 1998. p. 233-254. DOI: https://doi.org/10.1525/9780520918559-010

SKEAT, W. W. Malay Magic. New York: The MacMillan Company, 1900.

Downloads

Publicado

2024-08-01

Como Citar

FAQUERI, R. de F. Mulheres monstruosas no folclore asiático: Uma análise da figura de pontianak em "Nobody" (2018). Letras & Letras, Uberlândia, v. 40, n. único, p. e4012 | p. 1–20, 2024. DOI: 10.14393/LL63-v40-2024-12. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/71361. Acesso em: 31 out. 2024.