O inglês nativo como ferramenta de exclusão social
uma língua imaginária de espécies em extinção
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-25Palavras-chave:
Língua franca, Inglês nativo, Ensino de língua inglesa, Variedades linguísticas, Inglês globalResumo
Este artigo apresenta parâmetros da linguística que elucidam o conceito de linguagem em seu aspecto variável no que se refere ao aprendizado de língua inglesa (NICOLAIDES et al., 2013; CORREA, 2014). O presente trabalho tem como objetivo proporcionar reflexões a respeito dos contextos em que inglês é ensinado no Brasil, atentando ao desprestígio dado a variedades que destoam de uma norma de referência, ressaltando a perversidade por detrás da busca pela fluência nativa. Para tal, são destacados processos que contribuíram para o atual status do inglês como língua global, desmistificando o conceito de falante nativo sob a luz de trabalhos que tratam da problemática, como Crystal (2003), Odlin (2003), Moita Lopes (2008) e Nicolaides et al. (2013). O ponto de chegada dessa reflexão é reforçar o debate quanto à dicotomia americano versus britânico no ensino de inglês a fim de sustentar a visão de um continuum sobre o qual se debruçam, igualmente, as variedades do inglês em sua concepção de língua global.
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