Poesia em sala de aula

(re)leituras e sentidos possíveis

Autores

  • Thiago André Rodrigues Leite Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Karine Rios de Oliveira Leite Instituto Federal de Goiás (IFG)

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL31-v11n4a2017-6

Palavras-chave:

Linguagem, Poesia, Benveniste, Sentidos, Sala de Aula

Resumo

Assim como a linguagem, entendemos que a poesia está na natureza humana, acompanhando o homem desde o momento em que ele (re)cria uma espécie de “língua” dentro do próprio sistema linguístico, o qual é parte essencial da linguagem. Essa (re)criação pode emergir nos diferentes planos: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Sob esse ponto de vista e fundamentados em teorizações de Émile Benveniste, compreendemos ser imperioso experienciarmos, em nossas práticas de aula, certa abordagem semântica da poesia, com a abertura a (re)leituras de diferentes “escolhas lexicais” presentes em poemas. Por isso, neste texto, objetivamos discorrer sobre a poesia no plano semântico, pensando certas “escolhas lexicais”, em detrimento de outras possíveis, presentes em alguns importantes poemas brasileiros, e possibilidades de (re)leituras dessas “escolhas” em momentos de sala de aula. Para tanto, embasamo-nos na teoria de Benveniste, especialmente quanto às noções de linguagem e de língua, relacionando tais noções a uma possível definição, aventada por nós, de poesia.

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Publicado

07.11.2017

Como Citar

LEITE, T. A. R.; LEITE, K. R. de O. Poesia em sala de aula: (re)leituras e sentidos possíveis. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 11, n. 4, p. 1194–1204, 2017. DOI: 10.14393/DL31-v11n4a2017-6. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/37978. Acesso em: 26 jul. 2024.