Geografia da luta de classe no campo brasileiro
do protagonismo do agronegócio ao proto-agonismo do campesinato
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT164307Resumo
O presente trabalho tem por proposta analisar as lutas de classes presentes no cenário rural brasileiro, bem como seus distintos interesses que se desdobram em conflitos e confrontos socioterritoriais e socioespaciais, explicitando as contradições entre a classe trabalhadora, que denominamos camponeses, e a classes “dominante”, composta pela burguesia rural, que empregam o agronegócio como mecanismo de dominação. Desta forma, pretendemos compreender como as classes socias do campo, coexistem dentro do sistema capitalista, suas relações e dualidades, onde as desigualdades, sejam elas em razão do acesso aos recursos financeiros ou da composição de representatividade política que se evidencia cotidianamente no país, visto que os representantes do agronegócio utiliza-se do Estado como forma de manutenção da hegemonia no campo, uma vez que para apropriar dos territórios que estão de posse dos campesinos, necessitam do aparato institucional para legitimar aquilo a classe dominante considera direito genuíno enquanto que o seu par dialético, o campesinato reputa com violência e injustiça.
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