Conflitos socioambientais entre a preservação ambiental e a reprodução camponesa no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195574010Palavras-chave:
conflitos socioambientais, camponeses, Parque Nacional dos Lençóis MaranhensesResumo
As discussões sobre conflito permeiam diversos campos do conhecimento, e ele envolve duas partes que divergem ideologicamente, dentro de um contexto em que uma das partes se sente de alguma forma ameaçada pela outra, o que a faz ativar seus modos de defesa. Na multiplicidade dos conflitos, os socioambientais remetem à utilização dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, à apropriação e ao controle do território por diferentes sujeitos sociais. Recorremos à uma análise dialética dos conflitos socioambientais que insurgem no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e envolvem, por um lado, os camponeses que habitam no interior do Parque e buscam manter a territorialidade camponesa e, por outro, os gestores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que buscam cumprir a legislação ambiental referente a uma unidade de Proteção Integral. Foram selecionadas como base empírica três comunidades, Buriti Amarelo, Bracinho e Tucuns, identificadas pelos habitantes do Parque como comunidades da “região de areia”; e três outras, Canto do Atins, Ponta do Mangue e Santo Inácio, identificadas como da “região de praia”.
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