Expansão da fronteira agrária extrativa e suas implicações para a agricultura familiar camponesa no Planalto Santareno – Pará
DOI :
https://doi.org/10.14393/RCT185069080Mots-clés :
unidades produtivas familiares, agronegócio, monocultivos, territórios em disputa, AmazôniaRésumé
Território dentro dos municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos, Oeste do Pará, o Planalto Santareno concentra diferentes agriculturas familiares camponesas. É também espaço de expansão da fronteira agrária extrativa e epicentro de monocultivos, incentivados por investimentos privados e públicos, provocando profundas mudanças socioprodutivas. A expansão das lavouras de soja tem provocado transformações no espaço, reprodução social e sistemas produtivos dos agricultores familiares camponeses. Este estudo tem como objetivo investigar os principais desafios e analisar perspectivas (re)produtivas e sociais da agricultura familiar camponesa no Planalto, considerando ameaças e consequências da fronteira extrativa agrária. A pesquisa de campo utilizou metodologias qualitativas (entrevistas e observação participante) e quantitativas (geoprocessamento e levantamento de dados de produção), sistematizando informações e relatos sobre perda de produção, aumento do desmatamento e contaminação por agrotóxicos, resultando em problemas de saúde, inviabilizando a permanência na terra e a reprodução familiar camponesa no Planalto Santareno.
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© Revista Campo-Território 2023

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