Associações de Agricultoras, políticas públicas, relações de gênero e conflitos
o caso da Organização de Mulheres do Assentamento Tucano em Euclides da Cunha Paulista/SP
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT112405Resumen
O presente artigo tem como objetivo suscitar a discussão a respeito dos arranjos de poder nas organizações associativas de agricultoras, tomando como experiência a Organização de Mulheres do Assentamento Tucano (OMAT), em Euclides da Cunha, São Paulo. A pesquisa realizada em nível de mestrado, a cerca da participação de mulheres rurais nas políticas públicas vigentes, revelou aspectos interessantes sobre a gestão e disputa de poder dentro de um grupo de agricultoras/es, apesar de alguns homens também integrarem a associação, percebemos que o conflito é mais intenso entre as próprias mulheres, do que entre mulheres e homens. Na tentativa de explicar o fenômeno observado, decidimos trabalhar com os conceitos de território e poder. Quanto aos procedimentos metodológicos utilizados, estes pautaram-se em levantamento bibliográfico, coleta de dados de fonte secundária e registro fotográfico, e sobretudo, em entrevistas temáticas e de história oral.