Nós aqui somos um barco de aprender com o outro

redes de agroecologia na construção da autonomia camponesa

Autores

  • Luana Santos dos Santos Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Larisse Medeiros Gonçalves Universidade Tecnológica Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-8546-3244
  • Maria de Lourdes Bernartt Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Edilson Pontarolo Universidade Tecnológica Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-6382-6403

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT174415

Resumo

Esta resenha é de uma tese aborda a pesquisa-ação se realiza atuando junto a um campesinato que, recriado através da luta pela terra, organizou uma Rede Camponesa de Agroecologia como uma estratégia de luta na terra que impulsiona a resistência e enfrentamento à subordinação do capital. Essa rede foi organizada por meio de intercâmbios de trocas de saberes, baseados nos princípios metodológicos “camponês a camponês”. A tese central do trabalho é que as Redes Camponesas de Agroecologia são capazes de construir processos que contribuem com a autonomia camponesa ampliando o controle de seus territórios e, dessa forma, fortalecendo a luta na terra. Para isso, foram demonstradas e esclarecidas as formas de subordinação do campesinato pelo capital, assim como as algumas estratégias de construção da autonomia camponesa. Bem como o resgate histórico da construção do movimento agroecológico no Brasil e a compreensão teórica da agroecologia constituíram-se o ponto de partida para compreender e identificar os processos de autonomia impulsionados pela Rede Camponesa de Agroecologia. A tese aponta aponta importantes caminhos para impulsionar o desenvolvimento territórial, "mostrando que por meio da agroecologia é possível ampliar a autonomia camponesa, transformando não apenas as relações de produção, mas alterando também as relações políticas, sociais e econômicas, fortalecendo o modo de vida e o território camponês", como a própria autora descreve.

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Biografia do Autor

Luana Santos dos Santos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Engenheira Agrônoma, pelo Instituto Federal do Pará (2019). Mestre em Agronomia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2021). Engenheira de Segurança do Trabalho (2020). Auxiliar de Fiscalização Ambiental (2018). Atualmente, pesquisadora na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Doutoranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2021), integrante colaboradora no Grupo de Pesquisa: Gênero, Juventude e Cartografias da Diferença (PPGDR/UTFPR), discente adjunta no colegiado do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UTFPR) (2021). A tua sobre manejos agroecológicos, agricultura familiar, etnoconhecimento, etnobotânica, plantas medicinais, saberes tradicionais e relações multiespécies.

Larisse Medeiros Gonçalves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

É Engenheira Agrônoma pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) (2017) e Mestra em Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal (Diversificação e Manejo Sustentável de Hortaliças), pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) (2020). Especialista em gestão, licenciamento e auditoria ambiental (2018). Atualmente, cursa doutorado no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da UTFPR, a pesquisa em foco para tese engloba a articulação de redes agroecológicas diante o contexto pandêmico. É integrante e colaboradora de Grupo de Estudos de Sustentabilidade e Ambiente (http://www.pb.utfpr.edu.br/gepas/index.php). Ademais, também trabalha com facilitação, acompanhamento e indicadores de transição agroecológica em agroecossistemas familiares, cadeiras curtas de abastecimento, bem como temáticas acerca de sustentabildiade e Soberania Alimentar e Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN).

Maria de Lourdes Bernartt, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Professora Associada da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Pato Branco. Mestrado e Doutorado em Educação ( Unicamp). PhD em Educação Unochapecó/ UNA Costa Rica). Especialista em Literatura Brasileira, Língua Portuguesa e Metodologia do Ensino Tecnológico . Licenciada em Letras- Inglês. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), da UTFPR, na Linha de Pesquisa Educação e Desenvolvimento, na qual orienta no Mestrado e no Doutorado, os temas: Inter-relações entre educação e de desenvolvimento; Migração e refúgio; Educação para populações do campo; Envelhecimento e velhice; Cidades e Comunidades Amigáveis com a Pessoa Idosa. Líder do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas, Educação e Direitos Humanos (GPPEDH). Membro do Centro de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Regional ( CEPAD). Membro do Grupo de Estudos sobre Imigrações para o Oeste de Santa Catarina (GEIROSC). Coordenadora de Projetos de Pesquisa e de Extensão.

Edilson Pontarolo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Costumo pensar que meu caminho de oportunidades começou a tomar forma quando meu pai migrou do campo para ser pequeno comerciante em Ponta Grossa, PR. Duas décadas no Balcão de Bar e uma educação do primário ao doutorado em Escola Pública foram meus principais ambientes de aprendizagem. Obtive bacharelado em Informática (1994) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; mestrado em Informática Industrial (1998) pelo CEFET-PR; e doutorado em Informática na Educação (2008) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio sanduíche no Laboratório de Informática de Grenoble, França, de junho de 2007 a maio de 2008. Cargos e funções atuais: Professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Pato Branco (desde março de 1997), vinculado ao Depto Acadêmico de Informática e Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional. Coordenador do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (desde agosto de 2009).

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Publicado

20-05-2022

Como Citar

SANTOS DOS SANTOS, L.; GONÇALVES, L. M.; BERNARTT, M. de L.; PONTAROLO, E. Nós aqui somos um barco de aprender com o outro: redes de agroecologia na construção da autonomia camponesa. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 17, n. 44 Abr., p. 01–06, 2022. DOI: 10.14393/RCT174415. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/63967. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

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