Quais narrativas possíveis?

reflexões teóricas sobre comunidade tradicional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT153615

Resumo

Neste artigo nos propomos a discutir a categoria comunidade tradicional, no que envolve suas classificações, e compreender as convergências das perspectivas analíticas do campesinato e da comunidade tradicional. A categoria comunidade tradicional é uma categoria de ação, utilizada como instrumento de luta para reivindicação e garantia de direitos territoriais, bem como de reprodução dos modos de vida tradicionais. O caminho analítico realizado foi a revisão das teorias sobre campesinato e comunidade tradicional, que não fazem parte da mesma égide analítica, mas não são excludentes. O que há é um confronto de intencionalidades, no qual o que define o caminho analítico é o lugar teórico pretendido para compreensão dos fenômenos.

Palavras-chave: comunidade tradicional. Campesinato. Caminho analítico.

 

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Biografia do Autor

Lilian Maria Santos, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutoranda em Desenvolvimento Social pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social - PPGDS/UNIMONTES, onde pesquisa sobre os processos de resistência, na reivindicação territorial, dos Povos e Comunidades Tradicionais, bem como participa de projetos de pesquisa que investigam e discutem sobre os processos diferenciados de territorialização específica de povos e comunidades tradicionais no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. As atividades de pesquisa centram-se no campo interdisciplinar, priorizando a pesquisa participante. Mestre em Desenvolvimento Social pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social - Universidade Estadual de Montes Claros ? PPGDS/UNIMONTES (03/2011), onde pesquisou uma comunidade em situação de vulnerabilidade social e seu acesso a serviços públicos. Especialização (lato sensu) em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI) e especialização (lato sensu) em Sexualidade Humana (Universidade Gama Filho). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de São João Del-Rei (1999). Foi contratada do Núcleo de Atenção em Saúde e Práticas Profissionalizantes - NASPP, onde orientava práticas de estágio em Psicologia na área da Psicologia da saúde e Psicologia Social. Trabalhou nas Faculdades Integradas Pitágoras - FIP - MOC como docente do curso de psicologia, onde ministrava disciplinas no campo da História e Epistemologia da Psicologia, Prática de Pesquisa, Psicologia de Grupos, Psicologia Geral, Psicologia da Saúde e Hospitalar e Ética profissional. Orientava projetos interdisciplinares de pesquisa e supervisionava estágios voltados para intervenção psicossocial em grupos, comunidades, organizações e instituições, através de metodologias participantes (2005 a jan. 2016). Nos trabalhos como psicóloga desenvolveu atendimentos individuais, de grupo, de família e atividades de prevenção. Nas orientações e práticas de estágios supervisionados desenvolveu e acompanhou, presencialmente, atividades com crianças, adolescentes, jovens e adultos dos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS (2013 - 2015), de Escolas Públicas Estaduais (2011 - 2015) e das Unidades de Estratégia de Saúde da Família - ESF (2006 - 2011), bem como desenvolveu atividades em Instituições de Longa Permanência para Idosos. Tem experiência na área de Psicologia e no campo interdisciplinar com ênfase em Psicologia de Grupos, Psicologia da Saúde, Políticas Públicas, Práticas Sociais Interdisciplinares, atuando principalmente nos seguintes temas: Saúde, Inclusão Social, Educação, Práticas de Grupos em Instituições e Comunidades.

Andréa Maria Narciso Rocha de Paula, Universidade Estadual de Montes Claros

Professora doutora no curso de Ciências Sociais, lotada no Departamento de Política e Ciências Sociais (DPCS) da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES- MG). Docente no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Social. Professora no Programa de Pós Graduação associado UFMG/UNIMONTES em Sociedade, Ambiente e Território. Bolsista de produtividade BIPDT- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/FAPEMIG. Líder do grupo de pesquisa OPARA-MUTUM-Estudos e pesquisas sobre migrações e comunidades tradicionais no Rio São Francisco/Unimontes- CNPq. Pesquisadora do NIISA_ Núcleo Interdisciplinar em Investigação Socioambiental. Doutora em Geografia ( linha de Pesquisa:Analise, Planejamento e Gestão dos espaços urbano e rural) pelo PPGEO-IG-UFU (2009). Estágio realizado no CES- Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra na Faculdade de Economia sobre a orientação do professor Boaventura de Sousa Santos em Coimbra ? Portugal ( 2008) com bolsa da CAPES. Mestrado em Geografia na Universidade Federal de Uberlândia- Instituto de Geografia (2003). Bacharel em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual de Montes Claros. Especialista em Ciências Sociais pela UNIMONTES. Experiência em Geografia Cultural e Sociologia e Antropologia rural, metodologia qualitativa, atuando principalmente nos seguintes temas: comunidades tradicionais ribeirinhas, migrações campo-cidade, sertões roseanos. Pesquisadora CNPq e FAPEMIG.

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Publicado

03-07-2020

Como Citar

SANTOS, L. M.; PAULA, A. M. N. R. de. Quais narrativas possíveis? reflexões teóricas sobre comunidade tradicional. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 15, n. 36 Jul., p. 382–399, 2020. DOI: 10.14393/RCT153615. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/51501. Acesso em: 22 jul. 2024.

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