Os níveis de existencialidade na sala de aula

Autores/as

  • Tânia Maria Marinho Sobrinho Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v9n18a1995-988

Palabras clave:

Educação, Sala de aula, Existencialidade

Resumen

A escola tem-se mantido através dos tempos como fato importante da evolução da humanidade, enfrentando toda sorte de reformas de ensino, sem alterar a sua natureza básica: que é a formação plena do indivíduo, não devendo jamais perder de vista relação intrínseca da aquisição de conhecimentos com o próprio sentido da vida.

Hoje a escola enfrenta graves problemas em função da crise por que passam o ensino e a educação. Não há dúvida de que a educação é o grande problema que desafia educadores e cientistas sociais. Preocupa a todos e cada um procura, focalizando o problema segundo a área de conhecimento de sua especialidade, medir as consequências e alguns se permitem, até mesmo, formular soluções. No que diz respeito à Comunicação, uma das áreas de grande interesse do nosso século, vale a pena considerar a crise do ensino escolar sob o enfoque que lhe dão muitos professores. Segundo eles, a escola se utiliza principalmente do canal gráfico que, em relação aos demais canais de comunicação, está consideravelmente ultrapassado. Se, no passado, o canal gráfico era a única via de acesso à informação, se da leitura dependia o ingresso do indivíduo no universo informativo, hoje, sem saber ler, a criança dispõe de um acervo tão grande de informação, que a escola se lhe afigura uma instituição ultrapassada. Assim é que os canais visual e sonoro contam com um aparato tecnológico tão perfeito, que asseguram uma rápida e eficaz transmissão de mensagens, numa economia máxima de tempo, enquanto a leitura continua sendo um ato individual. Nota-se, então, que o hábito de ler vem sendo substituído pelo hábito de ver e ouvir. O lugar antes destinado à biblioteca, agora é ocupado pela aparelhagem de som, e as horas de lazer, antes destinadas à leitura, são gastas diante da televisão, dos jogos eletrônicos e dos microcomputadores entregues às crianças. [...] 

Palavras-chave: Educação; Sala de aula; Existencialidade.

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Biografía del autor/a

Tânia Maria Marinho Sobrinho, Universidade Federal Fluminense (UFF)

 Professora Adjunto da Universidade Federal Fluminense.

Publicado

2008-10-23

Cómo citar

SOBRINHO, T. M. M. Os níveis de existencialidade na sala de aula. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 9, n. 18, p. 59–70, 2008. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v9n18a1995-988. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/988. Acesso em: 22 jul. 2024.