A recepção do Emílio de Rousseau no Brasil (1928-1968)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v38a2024-72006

Palabras clave:

Escola Nova, filosofia, literatura pedagógica, psicologia, Tradução

Resumen

Resumo: Este artigo busca investigar o processo de legitimação das ideias pedagógicas associadas ao nome de Rousseau no Brasil. Considera-se a formação de uma comunidade de leitores de língua portuguesa para os quais a obra Emílio, ou Da educação (originalmente publicada em 1762) seria reconhecida como referência importante tanto em filosofia da educação quanto em psicologia experimental aplicada à educação. O quadro histórico aqui examinado vai de 1928 até 1968, abrangendo o período no qual se acompanha a emergência de certas condições que tornaram possível o aparecimento da primeira tradução integral da obra. A premissa adotada na análise é a do condicionamento recíproco entre a obra e seu público, levando-se em conta não apenas a intermediação de editores, tradutores e comentadores, mas também a proposta de se definir a filosofia da educação como um gênero literário no sistema da literatura pedagógica brasileira.

Palavras-chave: Escola Nova; filosofia; literatura pedagógica; psicologia; tradução.

The reception of Rousseau’s Emile in Brazil (1928-1968)

Abstract: This article aims to investigate the process through which the pedagogical ideas associated with Rousseau’s name were legitimized in Brazil. It is considered the formation of a Portuguese-speaking readers community for whom the work Emile, or On Education (originally published in 1762) would be recognized as an important reference in Philosophy of Education as well as in Experimental Psychology applied to Education. The historical framework examined here ranges from 1928 to 1968, covering the period in which we can follow the emergence of some conditions that enabled the appearance of the first full translation of the work. The premise adopted in the analysis is that of the reciprocal conditioning between the work and its readership, considering not only the intermediation of editors, translators, and commentators, but also the proposal to define Philosophy of Education as a literary genre in the system of Brazilian Pedagogical Literature.

Keywords: New Education; Philosophy; Pedagogical Literature; Psychology; Translation.

La réception de l’Émile de Rousseau au Brésil (1928-1968)

Résumé : Cet article vise à étudier le processus de légitimation des idées pédagogiques associées au nom de Rousseau au Brésil. On prend en compte la formation d’une communauté de lecteurs de langue portugaise pour qui l’ouvrage Émile, ou De l’éducation (publié en 1762) serait reconnu comme une référence importante tant en philosophie de l’éducation qu’en psychologie expérimentale appliquée à l’éducation. Le cadre historique examiné ici s’étend de 1928 à 1968, période où se construisent quelques conditions qui ont rendu possible la première traduction intégrale de l’ouvrage. La prémisse adoptée dans l’analyse est celui d’un conditionnement réciproque entre l’œuvre et son public, en considérant non seulement l’intermédiation des éditeurs, traducteurs et commentateurs, mais aussi la proposition de définir la philosophie de l’éducation comme genre littéraire dans le système de la littérature pédagogique brésilienne. 

Mots-clés : Éducation nouvelle ; philosophie ; littérature pédagogique ; psychologie ; traduction.

Data de registro: 08/01/2024

Data de aceite: 31/07/2024

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Biografía del autor/a

Thomaz Kawauche, Universidade de São Paulo (USP).

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador na Universidade de São Paulo (USP). E-mail: kawauche@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7104034892258656. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7275-6814.

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Publicado

2024-08-26

Cómo citar

KAWAUCHE, T. A recepção do Emílio de Rousseau no Brasil (1928-1968). Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 38, p. 1–36, 2024. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v38a2024-72006. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/72006. Acesso em: 5 oct. 2024.

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