A desigualdade nos clássicos políticos

de Platão a Rousseau

Autores/as

  • Cristiane Aparecida Barbosa Centro de Ensino Superior de Catalão (CESUC)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v18n35/36a2004-589

Palabras clave:

Desigualdade, Propriedade, Estado

Resumen

Rousseau problematizou a questão da desigualdade em sua obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Os outros filósofos como Platão, Aristóteles, Morus, Locke e Hobbes embora tenham se posicionado acerca da desigualdade, não trabalharam o tema especificamente. Para Platão, os homens são desiguais por natureza, todavia, ele defende que algumas medidas devem ser tomadas para que a ganância pela propriedade não tome conta do povo e o equilíbrio da cidade não seja prejudicado. Em Aristóteles, a desigualdade social é encarada como algo aceitável, visto que, para ele, é fruto da natureza e, de fato, uns nasceram para mandar e outros para obedecer. Morus concebe a divisão igualitária dos bens como um dos pontos importantes para uma sociedade bem estruturada. Já Locke entende que o trabalho concede a cada um o acesso à propriedade e, ainda, que uns tenham mais e outros menos – e isto é o caracteriza a desigualdade – é legítimo desde que advenha do esforço de cada um. Hobbes pensa que um Estado leviatã, amplamente coercitivo, deve comandar a vida social dos cidadãos não permitindo, entre vários aspectos, que uns cheguem à situação de pobreza extrema. É claro que isto está longe de caracterizar uma igualdade social. Dessa forma, é possível notar que no panorama da filosofia política até o século XVIII, Rousseau de destacou por tratar do tema desigualdade.

Palavras-chave: Desigualdade.; Propriedade; Estado.

 

Résumé: Rousseau a problematizé la question de l'inégalité sur sa oeuvre Dircours sur l'origine de l'illégalité parmi les hommes. D'autres philosophes comme Platon, Aristote, Morus, Locke et Hobbes bien que ont se positionné sur l'inegalité, ils n'ont pas travaillé le thème spécifiquement. Selon, Platon, les hommes sont inegales naturellement, cependant quelques choses doivent être fait pour que l'équilibre de la ville ne soit pas prejudiqué. Dans Aristote, l'inégalité social est acceptable parce que pour il, l'inégalité est fruit de la nature. Morus conçoit la division égalitaire de la propriété comme important pour une société bien structuré. Dejà, Locke comprend que le travail concede a chacun un accès à propriété. Alors, la l'inégalité est legitime depuis que soit provenant de l'effort de chacun. Hobbes pense que un Etat leviathan amplement coercitif doit commander la vie social de les citoyens n'en permettant pas la misère. De cette façon, Rousseau se detache pour agir de lê thème de l'inégalité.

Mots-clé: Inégalité; Propriété; Etat

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Biografía del autor/a

Cristiane Aparecida Barbosa, Centro de Ensino Superior de Catalão (CESUC)

Mestre em Filosofia pela UFG e Professora do CESUC/CATALÃO.

Citas

ARISTOTELES. Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985.

HOBBES, Thomas. Do Cidadão, São Paulo: Martins Fontes, 1998. 400 p.

Leviatã. São Paulo: Martin Claret, 2002. 519 p.

LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil, São Paulo: Martin Claret, 2002. 176 p.

NIORUS, Thomas. A Utopia, Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980.

PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2002. 320 p.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discours sur l’origine et fondements de l’inegalité parmi les hommes. Paris: Bordas, 1987. 191 p.

______. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Publicado

2008-07-10

Cómo citar

BARBOSA, C. A. A desigualdade nos clássicos políticos: de Platão a Rousseau. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 18, n. 35/36, p. 145–163, 2008. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v18n35/36a2004-589. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/589. Acesso em: 24 nov. 2024.