Corpos e cartografias da ingovernabilidade na arte e na educação
DOI:
https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v33n68a2019-51966Palabras clave:
Corpo, Movimento, Formação humanaResumen
Resumo: O corpo está por toda parte: ele é aquele que «está irreparavelmente aqui» onde estou, eu que não «posso me deslocar sem ele», já disse o filósofo. Talvez por isso mesmo seja tão antigo e tão insistente o movimento que, multiplicando as metáforas para dizer sua presença, visa de fato a maior parte do tempo seu ocultamento. Assim, se é possível falar aqui de uma cartografia, ela sem dúvida designará o intenso movimento filosófico de ocultamento do corpo, que paradoxalmente dá a ver o que tanto se buscou evitar: é que o corpo sempre resiste, insistindo em se fazer disponível aos «mundos múltiplos e divergentes» que a cada vez a arte aproxima.
Palavras-chave: Corpo. Movimento. Formação humana.
Cartography of the body and unmanageability
Abstract: The body is everywhere: he is «is irreparably here» where I am, for «I cannot move without him», as the philosopher said. Perhaps it is why this ancient and persistent movement that multiplies the metaphors to tell its presence seeks in fact its concealment most of the time. Thus, if it is possible to speak about a cartography, it will undoubtedly designate the intense philosophical movement of body concealment, which paradoxically hints at what it has sought so much to avoid: is that the body always resists, insisting on making itself available to « multiple and divergent worlds» which art approaches each time.
Keywords: Body. Mouvement. Human Formation.
Cartographies du corps et de l’ingovernabilité
Résumé: Le corps est partout: « il est ici irréparablement» où je suis, car «je ne peux pas me déplacer sans lui», comme le philosophe l’a dit. Et c’est peut-être là la raison par laquelle, à force de multiplier les métaphores pour signaler as présence, ce que lui vise, finalement, la plupart du temps est bien son effacement. Ainsi, s’il nous est permis de parler de cartographie, elle devra sans doute désigner cet intense mouvement philosophique d’oubli du corps, qui finalement révèle ce qui l’on a tellement voulu éviter : car le corps résiste, à chaque fois, et qu’il insiste de se faire disponible aux «mondes multiples et divergents» que, à chaque fois, l’art rend présent.
Mots-clés: Corps. Mouvement. Formation humaine.
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