Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx

Autores/as

  • Eduardo Ferreira Chagas Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1023

Palabras clave:

Filosofia, Marx, Manuscritos Econômico-Filosóficos

Resumen

1 PARTE: O MOMENTO DA ALIENAÇÃO E DO ESTRANHAMENTO NO INTERIOR DO TRABALHO 

1.1. o Trabalho Alienado

Nos “Manuscritos Econômico-Filosóficos”, redigidos entre abril e agosto de 1844, Marx, ao tratar da categoria trabalho (Arbeit), a toma como a categoria central da produção e reprodução da vida humana, a atividade primária, necessária e natural do homem. Precisamente, o que especifica a essência de um ser vivo é a forma como vive e como produz e reproduz sua vida. Marx assevera: “No tipo de atividade vital reside todo o caráter de uma espécie, o seu caráter genérico; e a atividade livre e consciente, constitui o caráter genérico do homem ”¹ • A atividade dos demais animais se reduz exclusivamente ao consumo dos objetos de suas próprias necessidades imediatas. "Sem dúvida, o animal também produz. Faz um ninho, uma habitação; como as abelhas, os castores, as formigas, etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para as suas crias; produz numa só direção (...); produz unicamente sob a dominação da necessidade da espécie a que pertence"². Esta forma de atividade, frisa Marx, mesmo a mais deslumbrante, é repetição instintiva e quase mecânica, restrita e impulsionada de acordo com a própria estrutura orgânica e, por isso, notada apenas a uma necessidade específica.[...]

Palavras-chave: Filosofia; Marx; Manuscritos Econômico-Filosóficos.

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Biografía del autor/a

Eduardo Ferreira Chagas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

Publicado

2008-11-06

Cómo citar

CHAGAS, E. F. Diferença entre alienação e estranhamento nos manuscritos econômicos-filosóficos (1844) de Karl Marx. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 8, n. 16, p. 23–33, 2008. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1023. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1023. Acesso em: 22 jul. 2024.