O início da reflexão do conhecimento sobre si mesmo na Índia antiga

Autores

  • Octavio da Cunha Botelho Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v18n35/36a2004-594

Palavras-chave:

Anvikshiki, Indologia, Epistemologia Indiana

Resumo

Este artigo visa apontar o começo do pensamento crítico na Antiguidade indiana, ou seja, entre os séculos IV a.C. e V d.C., representado pela antiga palavra sânscrita Anvikshiki, bem como seu provável papel epistemológico na formação dos Sistemas de Pensamento Indiano (Darshnas). Ademais, analisar seu significado etimológico, fontes literárias, dificuldades históricas, receptividade nos círculos indianos e, sobretudo, sua contribuição epistemológica para a formação e o desenvolvimento da exegese indiana. O estudo endereça-se especialmente a historiadores interessados em pesquisas filosóficas além do eixo grego-europeu.

Palavras-chave: Anvikshiki; Indologia; Epistemologia Indiana.

Abstract: This paper aims at pointing out the beginnings of critic thought in Indian Antiquity, id est, between century IV B.C and century V A.D. This paper aims at pointing out the beginnings of critic thought in Indian Antiquity, id est, between century IV B.C. and century V A.D., meant by the ancient Sanskrit word Anoiksllilci, as well as its likely epistemological role on foundation of Indian Systems of Thought (Darshanas). Also, to analyze its etymological meaning, literary sources, historical difficulties, reception in Indian circles and above all, its initial epistemological contribution to foundation and development of Indian exegesis. The study is interesting especially for historians concerned with in philosophical researches beyond the Greek European axle.

Key-words: Anvikshiki; Indology; Indian Epistemology.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Octavio da Cunha Botelho, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Especialista em Ética e Filosofia Política pela Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia.

Referências

APTE, V. S. Tile Practical Sanskrit Englisll Dictionary. Delhi: Motilal Banarsidass, 1978, p.94.

BARUA, B. Historia de la Filosofia India Prebudista. Barcelona: Vision Libros, passim.

BOCHENSKI, l. M. Historia de Ia Lógica Formal. Madrid: credos, 1968,

BUHLER, Georg (tr.). The of Mann. (Sacred Books of the East, vol.25). Delhi: Motilal Banarsidass, 1993, p.222.

COWARD, Harold G. (ed.) Studies in Indian Thought: Collected Papers of Prof T. R. V. Murti. Delhi: Motilal Banarsidass, 1996, p.

DASGUPTA, S. N. A History of Indian Philosophy. Delhi: Motilal Banarsidass, 1975, vol. l, p. 67-8 e 277-9.

GOUGH, A. E. e E. B. Cowell (tr.). Sarva-Daeshana Samgraha of Madhavacharva: Review of the Diffent Systems of Hindu Philosophy. Delhi: Motilal Banarsidass, 1996.

KEITH, Arthur B. Indian Logic & Atomism New Delhi: Munshiram Manoharlal Publishers, 1977, p. 11-3.

MOORE, Charles A. and S. Radhakrishnan. A Sourcebook in Indian Philosophy. Princeton: Princeton University Press, 1989, p. 197-8.

RADHAKRISHNAN, S. Indian Philosophy. Bombay: Blackie & Son Publishers, 1983, vol. I, p. 43-4 e vol. II. p. 17-9.

VIDYABHUSANA, Satish C. A History of Indian logic. Delhi: Motilal Banarsidass, 1988, p. 01-39.

_______________. The Nyaya Sntras of Gotama. Delhi: Motilal Banarsidas, 1990, p. 229-32.

WINTERNITZ, Maurice. History of Indian Literature. Delhi: Motilal Banarsidass, 1985, vol. III, p.504-5.

Downloads

Publicado

2008-07-10

Como Citar

BOTELHO, O. da C. O início da reflexão do conhecimento sobre si mesmo na Índia antiga. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 18, n. 35/36, p. 259–278, 2008. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v18n35/36a2004-594. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/594. Acesso em: 22 dez. 2024.