O Mito da Caverna: (Segundo a Ordem da Razões - e da Sensibilidade)

Autores

  • Leosino Bizinoto Macedo Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v1n2a1987-1988

Palavras-chave:

Mito, Filosofia antiga, Mito da caverna, Platão

Resumo

Há bem mais de dois milênios está o MITO DA CAVERNA a abrir, com chave de ouro, o Livro II do Diálogo platônico A República. Se, ao longo de todo esse tempo, fez fortuna a imagem da caverna em cujos muros se projetam as sombras que tomamos por realidade, ela também teve seus percalços e seus opositores. E, o que é pior, opositores do porte de Aristóteles e de Hegel, entre outros. A popularidade que este famoso mito vem, cada vez mais, alcançando em nossos dias – a despeito das oposições e, talvez, até fortalecido por elas – é, para nós, motivação suficiente para empreendermos nosso estudo. Ao fazê-lo, porém desde o título quisemos imprimir-lhe um certo caráter, uma certa determinação: propomos-nos a examinar o tema SEGUNDO A ORDEM DAS RAZÕES, MAS TAMBÉM DA SENSIBILIDADE. O primeiro aspecto desta determinação é bem ao gosto de V. Goldschmidt, bem conforme a sua proposta metodológica de análise exposta no texto “Tempo Histórico e Tempo Lógico na Interpretação dos Sistemas Filosóficos” publicado, no Brasil, em apêndice a seu livro A RELIGIÃO DE PLATÃO; mas, o segundo aspecto visa propositadamente ferí-lo ao levar em conta o modo de ver a realidade da obra de um autor... [...]

Palavras-chave: Mito; Platão; Filosofia antiga; Sensibilidade; Mito da caverna.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leosino Bizinoto Macedo, Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Professor de Filosofia do Departamento de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Referências

ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo. Mestre JOU, 1970.

ALQUIÉ, F. O Saber Afetivo, in FOLHETIM de 11 de julho de 1982.

ELIADE, M. Mito e Realidade, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1972.

FERDINANDY, M. de. Em Torno al Pensar Mitico, Berlim, Colloquium Verlag, 1961.

GOLDSCHMIDT, V. A Religião de Platão. Trad. De leda e Oswaldo Porchat Pereira. 2 ed., São Paulo. Difusão Européia do Livro, 1970.

GUSDORF, Geoges. Mito e Metafídica. Trad. De Euclidy Carneiro da Silva, São Paulo, Hemus, 1983.

HEGEL, G. W. F. Introdução à História da Filosofia. Trad. de Euclidy Carneiro da Silva, São Paulo, Hemus, 1983.

JAEGER, W. Paidéia – A Formação do Homem Grego, Trad. de Artur M. Parreira, Herder, São Paulo.

MONDIN, B. Curso de Filosofia. Trad. Benoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, 1981.

MOURA, T. O Mito, Matriz da Arte e da Religião. In Ver. REFLEXÃO, vol 1 n1 st/75 Ver. Do Inst de Fil. E Teologia da PUC – Campinas.

PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da R. Pereira. 4. Ed. Lisboa, Fund. C. Gulbenkian.

SCHUHL, P. M. La Fabulation Platonicience. 2 ed., Vrin.

Downloads

Publicado

2009-04-28

Como Citar

MACEDO, L. B. O Mito da Caverna: (Segundo a Ordem da Razões - e da Sensibilidade). Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 1, n. 2, p. 29–48, 2009. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v1n2a1987-1988. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/1988. Acesso em: 14 nov. 2024.