A AUTONOMIA DO ALUNO NAS CONCEPÇÕES CLÁSSICA E ILUMINISTA DE EDUCAÇÃO

Autores

  • Samuel Mendonça Pontifícia Universidade Católica Campinas
  • Armando Lourenço Filho Pontifícia Universidade Católica Campinas

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v26n51a2012-p25a46

Resumo

Neste artigo, procuramos investigar e discutir a questão da autonomia do educando em dois diferentes momentos históricos: o período clássico e o moderno. O problema do artigo diz respeito à pergunta: Como a questão da autonomia discente foi discutida nos períodos clássico e moderno? Baseamo-nos, sobretudo, nas concepções platônicas acerca da Paidéia e, na concepção educacional pensada por Rousseau e por Kant, no período iluminista, orientada por um novo ideal de formação humana que priorizava o desenvolvimento da razão. Ambas as concepções (clássica e iluminista) apontam para a humanização e para o aperfeiçoamento do homem por meio da educação, destacando, nesse processo, a importância da formação autônoma. O método diz respeito à revisão bibliográfica por se tratar de exame realizado no contexto da filosofia da educação. Como resultados, pudemos perceber que a autonomia constitui-se de base fundamental para a educação clássica e moderna.

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Data de registro: 16/01/2012

Data de aceite: 21/03/2012

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Publicado

2012-07-12

Como Citar

MENDONÇA, S.; FILHO, A. L. A AUTONOMIA DO ALUNO NAS CONCEPÇÕES CLÁSSICA E ILUMINISTA DE EDUCAÇÃO. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 26, n. 51, p. 25–46, 2012. DOI: 10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v26n51a2012-p25a46. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/17596. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Jean-Jacques Rousseau