Pedagogia pelo e para o trabalho
ação disciplinadora da burguesia e a resistência dos trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v8n16a1994-1026Palavras-chave:
Filosofia, Educação, Resistência dos trabalhadores, AnarquismoResumo
1 - INTRODUÇÃO
A história do pensamento anarquista, isto é, do pensamento socialista anárquico ou libertário, inclusive em nosso país, ainda pertence àquele conjunto de percepções difusas, porque vivemos em uma totalidade que compreende as dimensões política, econômica, social, cultural da vida concreta dos homens, de forma totalitária. A totalidade da dinâmica histórica do capitalismo que se impõe como hegemônico, único e exclusivo, o traduz como totalitário, legítimo e legitimador do todo social, uma vez que o impõe como critério. E ao se fazer critério, o pensamento hegemônico de caráter capitalista seleciona e legitima a marginalização que se reproduz em todos os níveis. Portanto, enquanto "ordem estabelecida", por esta visão totalitária, se explica como a "ordem real". Neste sentido tudo que está fora dela é entendido como desordem, ignorância, subversão, delinquência, doença.
É pois, neste contexto totalitário, que se exclui a percepção dialética da totalidade e da unidade histórica em que circunscreve-se a história dos grupos anarquistas como símbolo desta ordem marginal à visão totalitária de mundo. Sinônimo de desordem, porque não pertence à “ordem real", isto é, não pertence à lógica capitalista. [...]
Palavras-chave: Filosofia; Educação; Resistência dos trabalhadores; Anarquismo.
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