Educação popular em saúde, arte e múltiplas linguagens
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-56011Palavras-chave:
Arte, Linguagens, Sensível, Emancipação, Educação Popular em SaúdeResumo
Era uma vez um texto-provocação construído por seis mãos. Essas mãos pertenciam a três corações e a três mentes de três seres que vinham experimentando em seu cotidiano acadêmico-profissional a potência do sensível. Encharcadas de alegria e afetos, essas mãos teciam algumas reflexões sobre as potencialidades da arte e das múltiplas linguagens no campo da Educação Popular em Saúde e a contribuição dos investimentos na dimensão estética para a ampliação das possibilidades de ação, de produção de conhecimentos e de desvelamento de processos de ensino e de aprendizagens com olhar crítico, participativo, emancipador e, sobretudo, criativo, inclusivo e amoroso. Em diálogo com outros artistas, filósofos e educadores, ensaiavam, ora proseando, ora versificando, sobre alguns desafios que rondam esta intersecção, mas também a potência dessa mistura. Fim! – Ou, na verdade, como você leitor/a vai ver ao final: Fim que sai para dar passagem para uns vários outros tantos começos!
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