A cultura do maracatu: subsídios para a educação ambiental nas escolas / The maracatu culture: subsidies for environmental education in schools

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v9n3a2020-57885

Palavras-chave:

Meio Ambiente, Cultura, Educação Ambiental

Resumo

A Educação Ambiental deve se realizar de forma diferenciada em cada meio para que se adapte às respectivas realidades, trabalhando com seus problemas específicos e suas soluções próprias em respeito à cultura, aos hábitos, aos aspectos psicológicos, às característica biofísicas e socioeconômicas de cada localidade. Nesse sentido, o estudo descrito neste trabalho buscou investigar as potencialidades da cultura do Maracatu no fortalecimento da prática em Educação Ambiental numa escola de Ensino Médio de Nazaré da Mata–Pernambuco/Brasil. Na investigação, utilizou-se a abordagem quali-quantitativa, seguindo os procedimentos da pesquisa-ação. Os resultados obtidos com a pesquisa permitiram constatar que para que a sala de aula seja um ambiente mais atrativo e significativo para os alunos, é importante que no processo de ensino aprendizagem o professor tome como base a região em que estes se encontram, atrelando-a a sua comunidade, essa prática   desenvolverá valores e costumes que levarão à transformação nos aspectos naturais e sociais para a conservação do meio ambiente, necessário à qualidade de vida e a sua sustentabilidade. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Suênnia Keylla de Araújo Lima, Universidade de Pernambuco - Brasil

Mestre em Educação pela Universidade de Pernambuco, pós-graduada em Educação Ambiental pela Universidade de Pernambuco e Licenciatura Plena pela Universidade de Pernambuco.

Múcio Luiz Banja Fernandes, Universidade de Pernambuco - Brasil

Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Pernambuco, campus Mata Norte.

Referências

BRANCO, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em debate, Editora Moderna – Coleção Polêmica.

BOURDIEU, Pierre. O Capital Cultural. Éditions de Minuit, 1964.

BRASIL. Lei nº 9.795, 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, Seção III, Art. 13.

BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis: Vozes, 1997.

CANDAU, Vera Maria e Moreira, Antonio Flávio. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas, Petropólis, RJ: Editora Vozes, 2013.

CANDAU, Vera Maria. Cultura(S) e Educação: Entre o crítico e o pós-crítico, Rio de Janeiro, RJ: DP& editora, 2005.

CANDAU, V.M. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, nº 37, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/s1413-24782008000100005.

CANDAU, V.M. (2005). Reinventar a escola. 4. ed. Petrópolis: Vozes.

CANDAU, Vera Maria (Org.). Sociedade, Educação e Cultura(s): Questões e Propostas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.


CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental a formação do sujeito ecológico – 6. Ed. – São Paulo: Cortez, 2012.

DIAS, Genebaldo F. Educação Ambiental Princípios e Práticas. São Paulo. Ed Gaia LTDA. 2010.

FORQUIN, J.C. (2000). O currículo: entre o relativismo e o universalismo. Educação e Sociedade, vol. 21, n. 73. DOI: https://doi.org/10.1590/s0101-73302000000400004.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1975. DOI: https://doi.org/10.18764/2446-6549.2019.10355.

GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004.

GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.

GADOTTI, Moacir. Desvendando princípios da perspectiva crítica da educação ambiental. Programa de formação de educadores e educadores ambientais. Programa Nacional de educação ambiental. Ministério do Meio Ambiente. 2000, p. 5.

JACOBI, P. Educação Ambiental, cidadania e sustentabilidade. In: Cadernos de pesquisa, n. 118, São Paulo (SP), 2003, p. 189. DOI: https://doi.org/10.1590/s0100-15742003000100008.

LEFF, E.Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Trad. Lucia MathildeEndlich Orth. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

LOUREIRO, C. F. B. Educar, participar e transformar em educação ambiental. Revista Brasileira em educação ambiental, Brasília, v.0, n. 0, 2004, p.17.

MINAYO, Maria Cecília de Sousa (org.). Pesquisa social: teoria, métodos e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2003.

MILARÉ, E. Direito do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

MCLAREN, Peter. A Vida nas Escolas. Uma Introdução à Pedagogia Crítica nos Fundamentos da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

OLIVEIRA, G. M. de. Educação ambiental: uma possível abordagem. Brasília: Ed. do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis, 1998.

PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente: Saúde/ Ministério da Educação: Secretaria de Educação Fundamental. 3. ed., Brasília, 2001.

PELICIONE, M.C.F. Qualidade de vida das mulheres trabalhadoras das creches conveniadas do bairro Bela Vista do Município de São Paulo. Tese (Doutorado). Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995. DOI: https://doi.org/10.11606/t.6.2014.tde-17092014-145307.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

PHILIPPI, Arlindo Jr. e Maria Cecília F. P. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Ed. São Paulo. 2004.

PEDRINI, A. de G. Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 3. ed. Editora Vozes. Petrópoles (RJ), 2000, p. 269.

REIGOTA, M. Desafios à Educação Ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, Meio Ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 2012. p.12.

RICHARDSON, Roberto J. e RODRIGUES, Luiz A. R. Investigação e Intervenção na Gestão Escolar/ Metodologia do Trabalho Científico. In Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Pública. Módulo III. Recife, 2013.

REGO, Ana Rita Franco do; Selva, Ana. Caderno de Orientações pedagógicas para a Educação Ambiental – Secretaria de Educação de Pernambuco – 2013.

SADER, E. A ecologia será política ou não será. In: GOLDENBERG, M. org. Ecologia, ciência e política: participação social, interesses em jogo e luta de idéias no movimento ecológico. Rio de Janeiro, Revan, 1992, p. 135-42.

SAVIANI, Demerval, Escola e Democracia. 34. Ed. Ver. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col. Polêmicas do Nosso Termpo; vol. 5). 94p.

SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2002.

SEGURA, Denise de S. Baena. Educação Ambiental na escola pública: da curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2001. 214p.

SILVA, Marina. Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras (es) Ambientais e Coletivos Educadores. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, 2017.

SORRENTINO, M. et al. Educação Ambiental como Política Pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, maio/ago. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/s1517-97022005000200010.

TRISTÃO, M. As dimensões e os desafios da educação ambiental na sociedade do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2002. p.169-183.

Vigotsky, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes 2005.

Downloads

Publicado

2020-10-24

Como Citar

LIMA, S. K. de A. .; FERNANDES, M. L. B. . A cultura do maracatu: subsídios para a educação ambiental nas escolas / The maracatu culture: subsidies for environmental education in schools. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 730–751, 2020. DOI: 10.14393/REPOD-v9n3a2020-57885. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/57885. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Políticas educacionais de igualdade racial concepções, reflexões e plur