As políticas educacionais e os adultos que regressam ao ensino superior na Bélgica francófona: quais modelos? Quais motivações? Quais obstáculos e quais os tipos de recursos utilizados?
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v13n2a2024-73340Palabras clave:
Políticas educacionais, Andragogia, Motivações para aprender, Formação de adultos, Ensino superiorResumen
Este artigo pretende discutir a problemática dos adultos em mudança profissional. Quais políticas educativas podem permitir uma integração harmoniosa desses adultos com pouca ou nenhuma formação acadêmica e, sobretudo, quais as motivações, obstáculos e recursos destes adultos que regressam aos estudos (Carré, 2020)? Existe aqui um verdadeiro desafio na luta contra o determinismo social e uma possibilidade de assumir plenamente o papel social emancipatório do ensino superior. Por meio de uma série de entrevistas e questionários com mais de sessenta adultos que regressam ao ensino superior na Bélgica francófona, iremos destacar as ocorrências e as recorrências nos discursos, assim como dados para entender os tipos de recursos utilizados, as motivações, os obstáculos e a importância das políticas educacionais para esse público específico devido à sua alteridade e às suas particularidades. Por fim, destacamos o modelo de formação mais adequado às necessidades e expectativas dos adultos que regressam ao ensino superior.
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