La historia de las políticas de Brasil para su diáspora científica y tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.14393/REPOD-v13n2a2024-70518Palabras clave:
Brasil, Emigración cualificada, Circulación de cerebros, Políticas de emigración, Diáspora científica y tecnológicaResumen
En las últimas décadas, un número cada vez mayor de países en desarrollo ha considerado a sus nacionales altamente calificados que viven en el extranjero como un activo potencial para el desarrollo nacional. Este artículo tiene como objetivo analizar la historia de las políticas del Estado brasileño para su diáspora científica y tecnológica. Estos se abordan con base principalmente en: investigación documental; consulta de sitios web de los organismos públicos; y, investigación bibliográfica. Se argumenta que Brasil ha interpretado tradicionalmente la emigración calificada desde la perspectiva de la “fuga de cerebros” y, por lo tanto, ha tardado en mirar a la diáspora científica y tecnológica como una eventual fuente de recursos. Este cambio de paradigma solo ocurrió en la década de 2010. Sin embargo, las políticas para la diáspora científica y tecnológica no formaron parte de una estrategia estatal unitaria y coordinada y casi todas fueron descontinuadas luego de algunos años de vigencia.
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