Gestión democrática desde la perspectiva neoliberal: la defensoría universitaria en las IES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v11n2a2022-64355

Palabras clave:

Gestión democrática, Universidad, Defensoría universitaria, Neoliberalismo

Resumen

El artículo discute la actuación de las defensorías universitarias de tres IES de Rio Grande do Sul (Brasil). Este estudio tuvo como objetivo problematizar la implantación y actuación de las defensorías universitarias y las implicaciones generadas por la producción de nuevos significados sobre el principio de gestión democrática de la educación universitaria. A través de una investigación documental, cuyos datos fueron extraídos de los portales de las IES, se analizó la configuración y funcionamiento de ese órgano cuanto al carácter político asumido, las implicaciones generadas en la democratización de las decisiones tomadas y las demandas que efectivamente contempla. Se concluye que la implantación y actuación de las defensorías universitarias modifican el sentido de la gestión democrática al darse en el contexto histórico político y social neoliberal, asumiendo la connotación de control social externo, dada la reconfiguración de las relaciones entre las universidades y las comunidades atendidas.

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Biografía del autor/a

Hélen de Oliveira Soares Jardim, Universidade Federal do Pampa - Brasil

Mestranda em Ensino. Universidade Federal do Pampa, Bagé, RS, Brasil.

Dulce Mari da Silva Voss, Universidade Federal do Pampa - Brasil

Professora Doutora. Universidade Federal do Pampa, Bagé, RS, Brasil.

Citas

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Publicado

2022-04-12

Cómo citar

JARDIM, H. de O. S.; VOSS, D. M. da S. Gestión democrática desde la perspectiva neoliberal: la defensoría universitaria en las IES. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 652–668, 2022. DOI: 10.14393/REPOD-v11n2a2022-64355. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/64355. Acesso em: 31 ago. 2024.

Número

Sección

DOSSIÊ - ESTADO NEOLIBERAL E RETROCESSOS DEMOCRÁTICOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO