A Escola Pública Popular na América Latina e Caribe: Aprendizados a partir dos Bachilleratos Populares da Argentina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPOD-v12n2a2023-68366

Palavras-chave:

Educação, Escola Pública, Educação Popular, América Latina e Caribe

Resumo

O presente trabalho objetiva compreender a formação dos Bachilleratos Populares na Argentina e suas contribuições para a construção da escola pública popular na América Latina e Caribe. Metodologicamente, a pesquisa se configura como um estudo de caso com trabalho de campo, levantamento bibliográfico, levantamento documental e realização de entrevistas semiestruturadas. A constituição da Escola Pública Popular é possível com autonomia política, pedagógica e filosófica, as quais são materializadas nos currículos, nos conteúdos, nas didáticas, nas avaliações, nas formações docentes e nas reivindicações diante do Estado e da sociedade civil.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Sulivan Ferreira de Souza, Universidade Federal do Pará - Brasil

Doutor em Educação (UFMG), Docente da Universidade Federal do Pará, Altamira, Pará, Brasil. Membro do Grupo de Trabalho – CLACSO: Educação Popular e Pedagogias Críticas.

Referências

ADRIÃO, T. Escolas Charters nos EUA: contradições de uma tendência proposta para o Brasil e suas implicações para a oferta da educação pública. Educação e Filosofia, 2014.

ALFIERI, E. D. Los Bachilleratos Populares en Empresas Recuperadas: La construcción de la Escuela Pública Popular en los marcos del sistema educativo argentino. Universidad de Buenos Aires Facultad de Filosofía y Letras. Maestría en Pedagogías Críticas y Problemáticas Socioeducativas, 2018.

ALFIERI, E.; LÁZARO, F. Lo político pedagógico: los Bachilleratosi Populares en Argentina Bachilleratos Populares na Argentina: a disputa política pedagógica da educación popular. Revista Cocar. V.13. N. 27. Set./Dez./ 2019.

ALMEYRA, G. Los movimientos sociales en Argentina, 1990-2005. Argumentos, núm. 48-49, 2005.

ARGENTINA. Decreto 406/2011. Boletín Oficial del Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Nº 3713, 26 de Julio de 2011.

ARGENTINA. Ley de Educación Nacional Nº 26.206. Boletín Oficial de la República Argentina, Año CXIV, Nº 31.062, 28 de diciembre de 2006.

ARGENTINA. Resolución del Ministerio de Educación Nº 250. Boletín Oficial del Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Nº 3708, 19 julio 2011.

ARROYO, M. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

CEIP Histórica. Praxis política y educación popular. Apuntes en torno a una pedagogía emancipatoria en las aulas del Bachillerato IMPA. Buenos Aires: Naranjo en Flor- Editorial Rioplatense, 2016.

CURIEL, O. Crítica poscolonial desde las prácticas políticas del feminismo antirracista. Nómadas (Col), núm. 26, 2007.

DUSSEL, E. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.). A Colonialidade do Saber: Eurocentrismo e Ciências Sociais perspectivas latino-americanas. Colección Sur-Sur. Ciudad Autonoma de Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2005.

DUSSEL, E. Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997.

FELDFEBER, M.; GLUZ, N. Políticas para la educación básica en Argentina los desafíos de la “inclusión”. Revista Retratos de la Escuela, Brasilia, v. 8, n. 14, p. 65-79, ene./jun. 2014.

FREIRE, P. Política e Educação: ensaios. – 5. ed - São Paulo, Cortez, 2001.

GARCÍA, J. Bachilleratos Populares y Estado: relaciones complejas y dinámicas popular. Publicar - Año XIV, 2016.

GEMSEP (Grupo de Estudios sobre Movimientos Sociales y Educación Popular). 10 años de Bachilleratos Populares en Argentina: Debate de las Coordinadoras: Coordinadora de Bachilleratos Populares en Lucha, Red de Bachilleratos Populares Comunitarios, Batalla Educativa. Cuadernillo de debate, n.1. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, UBA-GEMSEP, 2015.

GONÇALVES, H. de A. Manual de Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Avercamp, 2005.

GONÇALVES, L. A. de O. Produção do Conhecimento: Novas épistemês, novas rupturas. In: KIAMVU, Tamo; PAMBO, Alexandre C.; DOMINGOS G. N. Nzau. (Org.). (Re)pensar a dimensão científica do conhecimento. 1ed. Luanda/São Paulo: CAPATÊ, 2015.

GONÇALVES, L. A. O.; SILVA, P. B. G. Movimento negro e educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro/RJ, n. 15, 2000.

KAPPELMACHER, A. L. Bl.; RUBINSZTAIN, P.; SAID, S. L. Las disputas por los sentidos de lo público en educación. Los bachilleratos populares en el ciclo kirchnerista en la Argentina. In: MÉNDEZ, Héctor René Mena et al. Las disputas por lo público en América Latina y el Caribe. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO ; Washington: Transnational Institute of Latin America ; Ciudad Autónoma de Buenos Aires: IEALC-Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe, 2018.

LANDER, E. (Org.). A Colonialidade do Saber: Eurocentrismo e Ciências Sociais perspectivas latino-americanas. Colección Sur-Sur. Ciudad Autonoma de Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2005.

MARCONDES, M. I.; TEIXEIRA, E.; OLIVEIRA, I. A. (Org.). Abordagens teóricas e construções metodológicas na pesquisa em educação. Belém: EDUEPA, 2011.

PÉREZ, G. J.; PEREYRA, S. La protesta social entre las crisis de la democracia argentina. Revista SAAP. Publicación de Ciencia Política de la Sociedad Argentina de Análisis Político, vol. 7, núm. 2, noviembre, 2013.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. In CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL Ramón (Eds.). El Giro Decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más Allá del capitalismo global. Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores, 2007.

RODRÍGUEZ, L. M. La elección categorial: alternativas y educación popular. In: Rodríguez, Lidia. Educación popular en la historia reciente en Argentina y América Latina. - 1a ed. - Buenos Aires: APPEAL, 2013.

RUGGER, Andrés (Org.). Las empresas recuperadas: autogestión obrera en Argentina y América Latina. Universidad de Buenos Aires: Editorial de la Facultad de Filosofía y Letras, 2015.

SEGATO, R. L. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-Cadernos CES (Online), v. 18, p. 1-5, 2012.

SOUZA, S. F. de. Vivências em educação popular da/na América Latina e Caribe: um diálogo entre Brasil e Argentina. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social - Faculdade de Educação: Belo Horizonte, 2021.

TRINCHERO, H. Las Empresas Recuperadas: Autogestión Obrera En Argentina y América Latina: una presentación. In: RUGGER, Andrés (Org.). Las empresas recuperadas: autogestión obrera en Argentina y América Latina. Universidad de Buenos Aires: Editorial de la Facultad de Filosofía y Letras, 2015.

WAHREN, J. Bachilleratos populares en Argentina. Educación desde los movimientos sociales. Revista de Ciencias Sociales, DS-FCS, vol. 33, n.º 47, julio-diciembre 2020.

WAHREN, J. Territorios Insurgentes: La dimensión territorial en los movimientos sociales de América Latina. IX Jornadas de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, 2011.

WAHREN, J.; AGUILÓ, V. Los bachilleratos populares de Argentina como “campos de experimentación social”. Argumentos - UAM-XOCHIMILCO, México. 98.Año 27, núm.74. Enero-Abril, 2014.

YIN, R. K. Estudos de Caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel Grassi. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Downloads

Publicado

2023-05-18

Como Citar

SOUZA, S. F. de. A Escola Pública Popular na América Latina e Caribe: Aprendizados a partir dos Bachilleratos Populares da Argentina. Revista Educação e Políticas em Debate, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 683–701, 2023. DOI: 10.14393/REPOD-v12n2a2023-68366. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/68366. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ - ESTADO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS NA AMÉRICA LATINA: CONFIGURAÇÕES ATUAIS