Avaliação do Desmatamento em Assentamentos Rurais e Terras Indígenas na Amazônia Legal em 2015, por meio de Modelagem Espectral de Sequestro de Carbono
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Resumo
Informações acerca de fontes e sumidouros de carbono podem ser inferidas a partir de variações nas concentrações de CO2 atmosférico observadas via modelagem com imagens de satélite multiespectrais. Este estudo utilizou a relação (aqui chamada de CO2flux) entre dois índices normalizados de vegetação, o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) e o PRI (Photochemical Reflectance Index), para estimar as áreas fotossinteticamente ativas, bem como as áreas sem atividade fotossintética, de terras indígenas e assentamentos rurais situados na região da Amazônia Legal conhecida como "Arco do Desflorestamento", considerada crítica para o desmatamento. Os resultados permitiram confirmar a eficiência das terras indígenas, aqui entendidas como áreas protegidas, na conservação da cobertura florestal, em taxas que superam 90% de vegetação fotossinteticamente ativa. As modalidades de assentamento tradicionais apresentaram grande perda de cobertura florestal, não cumprindo os percentuais de preservação estabelecidos na legislação ambiental (a reserva legal é de 80% para a Amazônia) em algumas regiões (apenas 39% de área vegetada em Rondônia, e 52% no Noroeste do Maranhão). No entanto, as modalidades de assentamento com viés sustentável, implantadas mais recentemente na Amazônia, se mostraram como uma alternativa interessante para a região, ao apresentarem altos índices de vegetação fotossinteticamente ativa. No Oeste do Pará e no Sul do Amazonas, onde predominam estes assentamentos, o percentual de área florestada foi de 81,3% e 80%, respectivamente.
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Como Citar
PAIVA, Y. R. Y. de; BAPTISTA, G. M. de M. Avaliação do Desmatamento em Assentamentos Rurais e Terras Indígenas na Amazônia Legal em 2015, por meio de Modelagem Espectral de Sequestro de Carbono. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 69, n. 7, 2018. DOI: 10.14393/rbcv69n7-43998. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43998. Acesso em: 24 nov. 2024.
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