A intrahistoria de Manuel Rivas e as luzes da literatura sobre as sombras do passado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v35n1a2019-5

Palavras-chave:

Manuel Rivas, Literatura Espanhola Contemporânea, Intrahistoria, Ética, Estética

Resumo

O presente artigo analisa alguns aspectos da obra ¿Qué me quieres, amor? do escritor galego-espanhol Manuel Rivas à luz da reflexão do próprio autor sobre seu estilo como uma intrahistoria que, por ser literária, transfigura as sombras do passado em arte. Defendemos que seu estilo, contemporâneo, mas não pós-moderno, revela uma crença no papel edificante da literatura.

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Biografia do Autor

Karla Cipreste, Universidade Federal de Uberlândia

Professora Adjunta da Universidade Federal de Uberlândia, credenciada no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da mesma instituição. Doutora em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013), com doutorado sanduíche na Universitat Autònoma de Barcelona. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária e Literaturas de Língua Espanhola, atuando principalmente nos seguintes temas: literaturas hispânicas, humanismo secular, mística espanhola, erotismo, biopolítica.

Isabella Borges Gregório, Universidade Federal de Uberlândia

Mestrado em Letras e Graduação em Letras: Espanhol pela Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2019-06-19

Como Citar

CIPRESTE, K.; GREGÓRIO, I. B. A intrahistoria de Manuel Rivas e as luzes da literatura sobre as sombras do passado. Letras & Letras, Uberlândia, v. 35, n. 1, p. 84–104, 2019. DOI: 10.14393/LL63-v35n1a2019-5. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/47373. Acesso em: 22 jul. 2024.

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