Gloriosos pois fingidos: o esvaimento dos deuses e o consílio marítimo D'os Lusíadas
Palavras-chave:
Os Lusíadas, Vênus, Baco, Consílio Marítimo, ficçãoResumo
Um dos aspectos mais importantes d'Os Lusíadas é a função desempenhada pelos deuses, especialmente Baco e Vênus, agentes centrais da ação em diversos momentos. Como o poema não é um épico clássico, insere-se num tempo histórico no qual, assim como nossa contemporaneidade, os deuses já não eram pertencentes ao sagrado, mas a um imaginário ficcional. Entender o poder dos deuses a partir de sua esvaziamento religioso é tarefa deste ensaio, que dialoga com dois textos recentes para afirmar não apenas a contemporaneidade de Camões, mas sua capacidade crítica: um verbete de Luís de Oliveira e Silva e um estudo de Luiza Nóbrega, ambos sobre o Consílio Marítimo do Canto VI, momento decisivo para as destinações de sentido de Baco e dos demais seres divinos de poema.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.