A figuratividade na semiótica discursiva
da herança panofskyana ao legado greimasiano
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv17a2023-28Palabras clave:
Empréstimo conceitual, Figuratividade, Linguística, Semiótica, Teoria estéticaResumen
Este artigo visa apresentar a origem do conceito de figuratividade na semiótica discursiva, partindo do princípio de que foi incorporado à metalinguagem dessa disciplina por meio de empréstimo conceitual da teoria estética. Também é objetivo deste trabalho mostrar como o olhar sobre a figuratividade, cujo papel na construção do sentido envolve a articulação de simulacros do mundo natural com as dimensões tímica e sensível conforme os sujeitos percebem e apreendem os objetos para que o enunciatário seja persuadido a crer no discurso manifestado em textos verbais, não verbais e sincréticos, se transforma ao longo dos anos, periodizando as mudanças de perspectiva sobre a figuratividade à medida que é descrita a sua evolução. O corpus é composto de livros e artigos que tratam do papel desse conceito na construção do sentido, publicados entre 1966 e 2008. Resulta dessa investigação a verificação de que a semiótica se apoia sobretudo nos estudos panofskyanos sobre iconografia e iconologia, mas também em contribuições teóricas de linguistas como Hjelmslev e Jakobson. Por fim, a pesquisa conclui que a figuratividade se mantém operacional na semiótica e contribuindo para a evolução da teoria.
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