Metamorfose da chapada
monocultura de eucalipto e tomadas de terras e águas no Alto Jequitinhonha, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT164404Resumo
O vale do Jequitinhonha mineiro foi alvo de políticas públicas para a implantação de monocultivo de eucalipto como forma de "ocupá-lo" e “integrá-lo” como fornecedor de matéria-prima para o complexo siderúrgico. A população rural desta região assistiu atônita à tomada de terras comunais e ao trato dado às veredas pelas monoculturas; associou, depois, o escasseamento crescente de água à dupla expropriação, de terra e de água. Este artigo analisa as alterações nas formas de gestão dos recursos da natureza, sua influência sobre a água e seus efeitos para as comunidades rurais. A metodologia articula técnicas de pesquisa social, espacial e agronômica. Os resultados indicaram que os maciços de eucaliptos influíram na dinâmica da água, secando mananciais, ocasionando insegurança hídrica em localidades, gerando custos ambientas, culturais e socioeconômicos para as comunidades lavradoras, para o poder público e para a sociedade.
Palavras-chaves: Monocultura. Eucalipto. Escassez de água. Camponeses. Jequitinhonha.
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