Conflitos socioterritoriais em unidades de conservação

a RESEX “Verde para Sempre”, em Porto de Moz (Pará)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT164021

Resumo

A reserva extrativista criou um mecanismo de permanência na terra de modo que as comunidades tradicionais buscassem o território, a partir de uma posição política dos sujeitos, entretanto esbarram na condição de existência e funcionamento das próprias RESEXs. É o caso da “Verde para sempre” em Porto de Moz, no Pará. Nesse intuito, nosso objetivo centrou-se em compreender os conflitos e conflitualidades nesta RESEX, partindo de duas comunidades rurais-ribeirinhas: Comunidade Vila Bom Jesus e Comunidade Vila Nova Bom Jesus, procurando entender também como os sujeitos se constituíram historicamente nas conflitualidades enquanto classe social, o camponês florestal e depois como comunidade tradicional em movimentos socioterritoriais, vivendo em uma RESEX. Neste estudo, utilizamos procedimentos metodológicos, técnicas de pesquisa como a pesquisa de campo, entrevistas semi-estruturadas e questionários buscando compreender os conflitos e conflitualidade entre Estado e as comunidades tradicionais. Percebe-se avanços e retrocessos, haja vista a continuidade da retirada da madeira e da atividade da pesca mesmo em menor grau, dando continuidade a novos/velhos conflitos, principalmente pela ausência de uma gestão eficiente dos órgãos.

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Biografia do Autor

  • Mário Júnior de Carvalho Arnaud, Universidade Federal do Pará

    Docente na Universidade Federal do Pará, Campus de Cametá, Faculdade de Geografia, Cametá, PA, Brasil.

  • João Cleps Junior, Universidade Federal de Uberlândia

    Docente do curso de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Pós-Graduação em Geografia, Uberlândia, MG, Brasil.

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Publicado

23-09-2021

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ARNAUD, Mário Júnior de Carvalho; CLEPS JUNIOR, João. Conflitos socioterritoriais em unidades de conservação: a RESEX “Verde para Sempre”, em Porto de Moz (Pará). Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 16, n. 40 Abr., p. 482–510, 2021. DOI: 10.14393/RCT164021. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/56440. Acesso em: 13 mar. 2025.

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