Movimentos sociais rurais e a luta política frente ao modelo de desenvolvimento do agronegócio no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT61112110Palavras-chave:
Movimentos sociais rurais, Campesinato, Embates políticos, Agronegócio, ConflitualidadeResumo
Desde a década de 1990 a atuação de corporações transnacionais ligadas aos negócios agrícolas ganhou relevo no Brasil, num movimento de expansão da agricultura capitalista que delineou, desde então, uma nova etapa de modernização técnica da agricultura no país, designada como agronegócio. Por outro lado esse processo compreende subordinações, resistências e respostas dos trabalhadores rurais, camponeses e suas organizações políticas, frente a esse novo cenário desenhado para a agricultura brasileira. Este artigo busca contextualizar e discutir a luta política que envolve os movimentos sociais rurais do país, à luz de um elemento relevante no foco de suas mobilizações na esfera pública a partir de meados da década de 1990: os embates, os enfrentamentos e as resistências frente ao modelo do agronegócio. No Brasil, o exemplo mais notável desse perfil de mobilização social ocorre nas principais organizações vinculadas à Via Campesina. Dessas, o MST se destaca graças ao alcance expressivo de sua atuação manifestada em discursos, notas públicas, entrevistas e demais estratégias, que se propagam no cenário público nacional, como também por ações diretas em que a pauta de denúncia e contestação ao agronegócio se pronuncia.Downloads
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Publicado
02-03-2011
Como Citar
RIBEIRO, R. M.; CLEPS JUNIOR, J. Movimentos sociais rurais e a luta política frente ao modelo de desenvolvimento do agronegócio no Brasil . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 6, n. 11 Fev., p. 75–112, 2011. DOI: 10.14393/RCT61112110. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/12110. Acesso em: 21 nov. 2024.
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