Faces e contra-faces da relação campo-cidade no município de Francisco Beltrão/PR
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT3511849Palavras-chave:
Francisco Beltrão, campo-cidade, migrações, "modernização da agricultura", industrializaçãoResumo
A relação campo-cidade é importante para compreendermos a singularidade espacial de determinado território. Desse modo, este artigo apresenta-se como uma contribuição no intuito de analisar e discutir aspectos da relação campo-cidade, de modo especial, no município de Francisco Beltrão, localizado no Sudoeste do estado do Paraná. Francisco Beltrão, entre o período de 1900 a 1940, teve uma relação campo-cidade com dimensão quase incipiente, predominava uma "economia cabocla", voltada à subsistência. A partir de 1950, ocorreu uma migração para o município de Francisco Beltrão, oriunda dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que alavancou e intensificou o relacionamento entre campo e cidade, direcionado pela intervenção do Estado. A partir de 1970, surgem novos elementos no campo e na cidade que transformam e modificam a relação entre esses "dois territórios": "modernização da agricultura", industrialização, urbanização e emigrações. Atualmente, a relação campo-cidade se dinamiza, principalmente, pela industrialização; esta que inicialmente começou na cidade, mas, agora, se espraia também no campo na compra de terras e com a atividade agroindustrial.
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