Faces e contra-faces da relação campo-cidade no município de Francisco Beltrão/PR

Autores

  • Marcos Leandro Mondardo UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT3511849

Palavras-chave:

Francisco Beltrão, campo-cidade, migrações, "modernização da agricultura", industrialização

Resumo

A relação campo-cidade é importante para compreendermos a singularidade espacial de determinado território. Desse modo, este artigo apresenta-se como uma contribuição no intuito de analisar e discutir aspectos da relação campo-cidade, de modo especial, no município de Francisco Beltrão, localizado no Sudoeste do estado do Paraná. Francisco Beltrão, entre o período de 1900 a 1940, teve uma relação campo-cidade com dimensão quase incipiente, predominava uma "economia cabocla", voltada à subsistência. A partir de 1950, ocorreu uma migração para o município de Francisco Beltrão, oriunda dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que alavancou e intensificou o relacionamento entre campo e cidade, direcionado pela intervenção do Estado. A partir de 1970, surgem novos elementos no campo e na cidade que transformam e modificam a relação entre esses "dois territórios": "modernização da agricultura", industrialização, urbanização e emigrações. Atualmente, a relação campo-cidade se dinamiza, principalmente, pela industrialização; esta que inicialmente começou na cidade, mas, agora, se espraia também no campo na compra de terras e com a atividade agroindustrial.  

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Biografia do Autor

Marcos Leandro Mondardo, UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados

Bacharel em Geografia (2005) e Licenciado em Geografia (2006) pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Atualmente é Professor e Mestrando em Geografia (2007-2008) pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

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Publicado

07-02-2008

Como Citar

MONDARDO, M. L. Faces e contra-faces da relação campo-cidade no município de Francisco Beltrão/PR . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 3, n. 5 Fev., p. 114–137, 2008. DOI: 10.14393/RCT3511849. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/11849. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos