Da migração sulista ao novo arranjo territorial no Oeste Baiano: "territorialização" do capital no campo e paradoxos na configuração da cidade do agronegócio
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT51011987Palavras-chave:
Migração sulista, globalização, territorialização, agropecuária, Oeste BaianoResumo
A partir da década de 1970, os setores produtivos no Brasil vêm passando por intensa reestruturação produtiva. Com a difusão e disseminarão desigual do meio técnico-científico-informacional com a globalização, verificam-se profundas metamorfoses no processo produtivo associado à agropecuária, reestruturando os espaços rurais e urbanos com a materialização de um novo arranjo territorial. Por isso, este estudo visa analisar e discutir os atuais processos de reestruturação produtiva com a "territorialização��? do agronegócio globalizado no Oeste da Bahia, especialmente, no município de Barreiras a partir da década de 1970, os impactos provocados pela migração sulista na reorganização sócio-espacial e a emergência de novas territorialidades com o incremento da ascendente urbanização. Apontamos que a "territorialização��? do agronegócio globalizado no Oeste Baiano gera paradoxos, pois, ao mesmo tempo em que se "apropria��? e "domina��? o cerrado gerando riqueza, reproduz pobreza através do desmatamento avassalador e da expropriação/exploração das populações locais.
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