Da migração sulista ao novo arranjo territorial no Oeste Baiano: "territorialização" do capital no campo e paradoxos na configuração da cidade do agronegócio

Autores

  • Marcos Leandro Mondardo Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT51011987

Palavras-chave:

Migração sulista, globalização, territorialização, agropecuária, Oeste Baiano

Resumo

A partir da década de 1970, os setores produtivos no Brasil vêm passando por intensa reestruturação produtiva. Com a difusão e disseminarão desigual do meio técnico-científico-informacional com a globalização, verificam-se profundas metamorfoses no processo produtivo associado à agropecuária, reestruturando os espaços rurais e urbanos com a materialização de um novo arranjo territorial. Por isso, este estudo visa analisar e discutir os atuais processos de reestruturação produtiva com a "territorialização��? do agronegócio globalizado no Oeste da Bahia, especialmente, no município de Barreiras a partir da década de 1970, os impactos provocados pela migração sulista na reorganização sócio-espacial e a emergência de novas territorialidades com o incremento da ascendente urbanização. Apontamos que a "territorialização��? do agronegócio globalizado no Oeste Baiano gera paradoxos, pois, ao mesmo tempo em que se "apropria��? e "domina��? o cerrado gerando riqueza, reproduz pobreza através do desmatamento avassalador e da expropriação/exploração das populações locais.

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Biografia do Autor

Marcos Leandro Mondardo, Universidade Federal da Bahia

Bacharel em Geografia (2005) e Licenciado em Geografia (2006) pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD- (2009); e doutorando em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2010-2013). Atualmente é Professor Assistente do curso de Graduação em Geografia na Universidade Federal da Bahia - Campus de Barreiras.

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Publicado

08-09-2010

Como Citar

MONDARDO, M. L. Da migração sulista ao novo arranjo territorial no Oeste Baiano: "territorialização" do capital no campo e paradoxos na configuração da cidade do agronegócio . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 5, n. 10 Ago., p. 259–287, 2010. DOI: 10.14393/RCT51011987. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/11987. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos