O AVANÇO DAS FORÇAS PRODUTIVAS: DO MODELO TAYLORISTA-FORDISTA À ASCENSÃO DA CHINA NO CENÁRIO GLOBAL

Autores/as

  • Edgar Augusto de Medeiros Costa Universidade Federal do Pará
  • Andréa Bittencourt Pires Chaves

DOI:

https://doi.org/10.14393/AM-v22n1-2025-77670

Palabras clave:

Racionalização, Capitalismo, Estado, Relações de produção, Desenvolvimento

Resumen

Este artigo tem como objetivo abordar como o avanço das forças produtivas proporcionado pelo processo de racionalização vivido pelo Ocidente impactou a organização da produção no sistema capitalista. A metodologia, baseada na revisão bibliográfica, possibilitou alcançar os seguintes resultados: a criação de modelos técnico-organizacionais para administrar as relações de trabalho desdobrou-se em consequências no âmbito estatal. Com a expansão do sistema capitalista e a dispersão mundial da produção, emergem novos atores. Diversos países, como a China, se inserem na cadeia produtiva global e alcançam posição de destaque. No entanto, todo o avanço produzido pelo aperfeiçoamento técnico-científico no aumento da produtividade não significou um progresso na melhoria da condição humana. Conclui-se que todo o aumento da produtividade só pôde ter ocorrido graças à intensa exploração das pessoas e dos recursos naturais a tal ponto de a humanidade precisar refletir sobre soluções para reverter a degradação socioambiental que se encontra em curso.

Biografía del autor/a

  • Andréa Bittencourt Pires Chaves

    Possui graduação em Ciências Sociais pela União das Escolas Superiores do Pará (1991), doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará (2003), mestrado em Sociologia Geral pela Universidade Federal do Pará (2002) e mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará (2000). Atualmente é professora Titular da Universidade Federal do Pará. Professora do PPGSA do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Trabalho.

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Publicado

2025-12-20

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