Corpus Paraensis

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v35n74a2021-63280

Palabras clave:

Corpus Paraensis, Segunda Escolástica, Filosofia Moral, Filosofia Transnatural

Resumen

Resumo: A condição de possibilidade primária para a existência de uma filosofia é que os seres humanos pensem e, pensando, transmitam suas memórias e reflexões em escritos, ou seja, que exista uma traditio philosophica – uma herança e uma transmissão – desse pensar. O que identifica, grosso modo, a experiência do pensamento é seu registro na palavra-texto (escrita) e não apenas na palavra-oral (discurso). A condição secundária, portanto, é a existência de textos ou escritos filosóficos e, neste caso, a hipótese a se levantar refere-se aos escritos filosóficos coloniais do Pará, que nomeamos Corpus Paraensis. Provar a existência de uma filosofia colonial brasileira depende, por um lado, de reconhecermos o que resta daquela traditio philosophica colonial e, por outro, da análise desses escritos enquanto exercícios de pensar consignados em textos. Por isso, este artigo não só identificará alguns escritos filosóficos coloniais paraenses quanto exemplificaremos essa herança com a edição de dois inéditos: um texto de caso de consciência (ou filosofia moral) e um de filosofia transnatural ou teodiceia (metafísica teológica). Com isso, convencemo-nos de que existiu uma traditio philosophica colonial brasileira?

Palavras-chave: Corpus Paraensis; Segunda Escolástica; Filosofia Moral; Filosofia Transnatural

Corpus Paraensis

Abstract: The condition of primary possibility for the existence of a philosophy is that human beings think and, thinking, transmit their memories and reflections in writing, that is, that there is a traditio philosophica – an inheritance and a transmission – of this thinking. What roughly identifies the experience of thought is its registration in the text-word (written) and not just in the oral-word (discourse). The secondary condition, therefore, is the existence of philosophical texts or writings and, in this case, the hypothesis to be raised refers to the colonial philosophical writings of Pará, which we named Corpus Paraensis. Proving the existence of a Brazilian colonial philosophy depends, on the one hand, on recognizing what remains of that colonial traditio philosophica and, on the other, on analyzing these writings as exercises in thinking contained in texts. Therefore, this article will not only identify some colonial philosophical writings from Pará, but we will also exemplify this heritage with the edition of two unpublished papers: a text on a case of conscience (or moral philosophy) and one on transnatural philosophy or theodicy (theological metaphysics). With that, are we convinced that there was a Brazilian colonial traditio philosophica?

Key words: Corpus Paraensis; Second Scholasticism; Moral Philosophy; Transnatural Philosophy

Corpus Paraensis

Resumen: La condición de posibilidad primaria para la existencia de una filosofía es que el ser humano piense y, pensando, transmita sus recuerdos y reflexiones por escrito, es decir, que haya una traditio philosophica – una herencia y una transmisión – de este pensamiento. Lo que identifica a grandes rasgos la experiencia del pensamiento es su registro en la palabra-texto (escrita) y no solo en la palabra-oral (discurso). La condición secundaria, por tanto, es la existencia de textos o escritos filosóficos y, en este caso, la hipótesis a plantear se refiere a los escritos filosóficos coloniales de Pará, a los que denominamos Corpus Paraensis. Probar la existencia de una filosofía colonial brasileña depende, por un lado, de reconocer lo que queda de esa traditio philosophica colonial y, por otro, de analizar essos escritos como ejercicios de pensamiento contenidos en textos. Por tanto, este artículo no solo identificará algunos escritos filosóficos coloniales de Pará, sino que también ejemplificaremos esta herencia con la edición de dos artículos inéditos: un texto sobre un caso de conciencia (o filosofía moral) y otro sobre filosofía o teodicea transnatural (metafísica teológica). Con eso, ¿estamos convencidos de que hubo una tradicio philosophica colonial brasileña?  

Palavras clave: Corpus Paraensis; Segunda Escolasticismo; Filosofía Moral; Filosofía Transnatural

 

Data de registro: 16/09/2021

Data de aceite: 01/12/2021

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Biografía del autor/a

Lúcio Álvaro Marques, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professor do Adjunto na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE/UFTM). E-mail: lucio.marques@uftm.edu.br. Lattes:  http://lattes.cnpq.br/1088648968757632. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7571-0977.

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Publicado

2022-01-11

Cómo citar

ÁLVARO MARQUES, L. Corpus Paraensis. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 35, n. 74, p. 1079–1101, 2022. DOI: 10.14393/REVEDFIL.v35n74a2021-63280. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/63280. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Colóquio Medieval