Fernando de Azevedo:
um sujeito do afeto
DOI:
https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v33n67a2019-47901Palabras clave:
Fernando de Azevedo, Ethos, Intelectual da educação, Afeto e efeito de sentidoResumen
O presente artigo analisa a crônica A graça do amor e da fé (sobre um manuscrito de minha mãe), publicada pelo intelectual Fernando de Azevedo no jornal O Estado de S. Paulo, no ano de 1955. A crônica diz respeito à vida e à morte de Sara Lemos Almeida de Azevedo. A partir da análise crítica desse escrito, e à luz da Retórica, de Aristóteles, discutimos o ethos de um filho amoroso e grato (cujo discurso é articulado pela visada de um “observador sensível”), bem como o ethos do intelectual da educação, que problematiza práticas relacionadas ao campo educacional (cujo discurso é articulado pela visada de um “observador social” imprimida no relato feito sobre as ações pedagógicas da própria mãe). Assim se fundam nessa crônica os papéis sociais e os individuais desse sujeito: papéis concomitantes e entrecruzados na constituição do corpo discursivo da crônica.
Palavras-chave: Fernando de Azevedo. Ethos. Intelectual da educação. Afeto e efeito de sentido.
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