Aprender, pesquisar e filmar: dimensões de atuação do documentarista-cartógrafo em oficinas de cinema.

Autores/as

  • Cristiano Barbosa Rede de Pesquisa Geografias, Imagens e Educação e da Rede Kino

DOI:

https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n63a2017-17

Palabras clave:

Oficina de cinema, Cartografia, Documentário, Lugar

Resumen

Aprender, pesquisar e filmar: dimensões de atuação do documentarista-cartógrafo em oficinas de cinema

Resumo: O artigo discorre sobre um processo de filmagem-aprendizagem a partir de uma concepção de oficina de cinema documentário voltada para o contexto escolar, em que o oficineiro opera o acoplamento documentarista-cartógrafo. A cartografia enquanto um fazer e uma prática relacional se dá transformando o real, ao mesmo tempo em que o que é acessado é um real em devir, sempre em fuga. A própria cartografia se constitui deste modo, não representando ou reproduzindo um real supostamente pré-existente, mas criando, construindo e atualizando realidades com o fazer cartográfico. O documentarista-cartógrafo ainda pode ser um emaranhado de conexão de trajetórias em jogo e em negociação, uma posição flutuante do personagem documentarista-cartógrafo atravessado por três dimensões de atuação: aprendizagem, pesquisa e cinema; todas as três co-implicadas nesse fazer documental com a escola.

Palavras-chave: Oficina de cinema; Cartografia; Documentário; Lugar.

Aprender, investigar y filmar: dimensiones de actuación del documentalista-cartografo en talleres de cine

Resumen: El articulo habla sobre un proceso de filmaje-aprendizaje a partir de una concepción de taller sobre cinema documental en torno al contexto escolar, en el cual el tallerista opera el acoplamiento documentalista-cartógrafo. La cartografía en cuanto hacer y práctica relacional se da transformando lo real, al mismo tiempo en que lo que es accedido es un real en devenir, siempre en fuga. La propia cartografía se constituye de este modo, no representando o reproduciendo un real supuestamente pre-existente, sino creando, construyendo y actualizando realidades con el hacer cartográfico. El documentalista-cartógrafo aún puede ser un entrelace (enredado) de conexión de trayectorias en juego y en negociación, una posición fluctuante del personaje documentalista-cartógrafo atravesado por tres dimensiones de actuación: aprendizaje, investigación y cinema; todas las tres co-implicadas en el hacer documental con la escuela.

Palabras-clave: Taller de cine; Cartografía; Documentales; Lugar.

Learn, investigate and to film: performance dimension of the documentarist-cartographer in workshop to make movies

Abstract: The article discusses a process of filming-learning from a documentary cinema workshop concept focused on the school context, in which the clerk operates the documentary-cartographic coupling. Cartography as a doing and a relational practice happens by transforming the real, while at the same time what is accessed is a real one in becoming, always on the run. Cartography itself is thus constituted, not representing or reproducing a supposedly pre-existing real, but creating, constructing, and updating realities with make cartographic. The documentary-cartographer can still be a tangle of connecting trajectories in play and negotiation, a floating position of the documentary-cartographer character traversed by three dimensions of performance: learning, research and cinema; all three co-implicated in this documentary doing with the school.

Keywords: Cinema making workshop; Cartography; Documentary; Place.

Data de registro: 05/12/2017

Data de aceite: 21/02/2018

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cristiano Barbosa, Rede de Pesquisa Geografias, Imagens e Educação e da Rede Kino

Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 

Citas

ALMEIDA, M. J. Cinema Arte da Memória. Campinas: Autores Associados, 1999.

BERGALA, A. A hipótese-cinema: pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: Booklink; CINEAD-LISE -FE/UFRJ, 2008.

COUTINHO, E. Na altura do olho. In: Worcman, K.; Pereira, J. V. (Org.). História Falada: memória, rede e mudança social. São Paulo: SESCSP: Museu da Pessoa: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, p. 191 - 195.

DELEUZE, G; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira; Aurélio Guerra Neto; Celia Pinto Costa. Vol. I. São Paulo: 34, 2011.

______; PARNET, C. Diálogos. Tradução de José Gabriel Cunha. Lisboa: Relógio D'Água, 2004.

______. Diferença e Repetição. Tradução de Luiz Orlandi, Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

______. Proust e os signos. 2. ed, Tradução de Antonio Piquet, Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

______. Conversações. 3. ed. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2013.

GUIMARÃES, C. Documentário e subjetividade: Uma rua de mão dupla. In: AAVV. Sobre fazer documentários. São Paulo: Itaú Cultural, 2007, p. 68-73.

KASTRUP, V. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2012.

LEITE, C. D. P. Infância, experiência e tempo. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.

MASSEY, D. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade.Tradução de Hilda Pareto Maciel, Rogério Haesbaert. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

ORLANDI, L. B. L. Deleuze: entre caos e pensamento. In: AMORIM, A. C. R.; GALLO, S.; OLIVEIRA Jr., W. M. (Org.). Conexões: Deleuze e Imagem e Pensamento e..., Petrópolis, RJ: De Petrus; Brasília, DF: CNPq, 2011, p. 145-154.

PASSOS, E; KASTRUP, V; ESCÓSSIA, L. Apresentação. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2012.

ROLNIK, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.

Publicado

2017-12-31

Cómo citar

BARBOSA, C. Aprender, pesquisar e filmar: dimensões de atuação do documentarista-cartógrafo em oficinas de cinema. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 31, n. 63, p. 1643–1673, 2017. DOI: 10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n63a2017-17. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/40670. Acesso em: 13 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Artes e Oficinas: incursões na filosofia de Deleuze-Guattari