Protagora e Gorgia: maestri di virtù?
DOI:
https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v31n62a2017-p1159a1190Palabras clave:
Protágoras, Górgias, Kairós, Pragmatismo, VirtudeResumen
Protagora e Gorgia: maestri di virtù?
Riassunto: Il movimento sofistico ha fornito un contributo significativo alla ricerca filosofica in ambito etico-educativo, ponendo in particolare l’attenzione sul problema della insegnabilità della virtù. Protagora si definisce apertamente “maestro di virtù”: il sofista è colui che insegna ai giovani l’arte politica, ossia la capacità di discernere l’utile (non assoluto, ma in relazione alle diverse situazioni concrete) e di farlo prevalere nella città attraverso un efficace discorso retorico. Gorgia circoscrive il suo insegnamento all’arte retorica, ma non ignora affatto il problema morale: tale arte non si giudica in se stessa, ma rispetto al suo giusto, nel senso di opportuno, utilizzo in un dato contesto; lo stesso vale per l’azione virtuosa che è tale rispetto ad una specifica circostanza: il sofista descrive una serie di comportamenti opportuni, che designano una mappa di esempi utile all’agire virtuoso. Entrambi i sofisti propongono spunti interessanti di confronto in un’ottica pragmatico-descrittiva; Platone stesso si pone in dialogo con questo orizzonte sofistico.
Parole chiave: Protagora; Gorgia; Kairos; Pragmatismo; Virtù; Utile.
Protágoras e Górgias: mestres de virtude?
Resumo: O movimento sofista forneceu uma contribuição significativa para a investigação filosófica no campo ético-educacional, dando atenção particular para o problema do ensino da virtude. Protágoras se define abertamente como “mestre de virtude”: o sofista é aquele que ensina aos jovens a arte política, ou seja, a capacidade de discernir o útil (não em sentido absoluto, mas no tocante a diver-sas situações concretas) e de fazê-lo prevalecer na cidade por meio de um eficaz discurso retórico. Górgias circunscreve seu ensinamento à arte retórica, mas não ignora com efeito o problema moral: tal arte não é julgada em si própria, mas em relação ao quanto é justa, no sentido de oportuna, utilizada em um dado contexto; o mesmo vale para a ação virtuosa que assim é no tocante a uma circunstância específica: o sofista descreve uma série de comportamentos oportunos, que desig-nam um elenco de exemplos úteis para o agir virtuoso. Ambos os sofistas propõem pontos interessantes de confrontos em uma ótica pragmático-descritiva; o próprio Platão estabelece diálogo com este horizonte sofístico.
Palavras-chave: Protágoras; Górgias; Kairós; Pragmatismo; Virtude; Útil.
Protagoras and Gorgias: masters of virtue?
Abstract: The sophistic movement produces an important contribution to the de-velopment of the philosophical research in ethical-educational field. Particularly, the sophists focus on the possibility to teach the virtue. Protagoras names himself “teacher of virtue”: he teaches the political art which consists of discerning the useful (not in absolute sense, but in relation to a specific and concrete situation; then, the sophist persuades the polis to accept the useful by means of a convincing rhetorical speech. Gorgias deals with teaching of rhetorical art, but he does not ignore the moral questions: it is necessary to judge the right use of the rhetoric according to circumstances; every action is considered virtuous if it is appropriate in respect of the situation. The sophist makes a list of virtuous behaviours, which are examples for a map of moral act. Both sophists introduce interesting starting points of discussion in a pragmatic and descriptive perspective; therefore Plato compares himself with this sophistic reference point.
Keywords: Protagoras; Gorgias; Kairos; Pragmatism; Virtue; Useful.
Data de registro: 16/03/2017
Data de aceite: 20/09/2017
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