A FILOSOFIA PRIMEIRA DE DESCARTES SEGUNDO MICHEL HENRY
DOI:
https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v25nEspeciala2011-04Palabras clave:
Descartes. Filosofia Primeira. Fenomenologia. Michel Henry.Resumen
* Tradução de Polyana Tidre e Emmanuel Pillet.
** Pesquisador do Institute of Philosophy and Sociology of the Polish Academic of Sciences.
A filosofia primeira de Descartes segundo Michel Henry
Resumo: O pensamento de Michel Henry impõe-se como único na corrente das interpretações fenomenológicas de Descartes. De fato, parece que nenhum dos fenomenólogos forneceu uma leitura tão completa dos textos de Descartes, indo muito além da tradição clássica dos fenomenólogos cuja análise cartesiana resume-se muitas vezes a um comentário bastante sumário e técnico das duas primeiras Meditações. Além disso, Henry, de uma maneira compatível com a tradição husserliana, busca apreender primeiro o pensamento próprio a Descartes, e depois tenta construir uma egologia fenomenológica que corresponde e ao mesmo tempo modifica aquela do autor das Meditationes. Vale observar que o reconhecimento de Descartes como autoridade fenomenológica tem seus limites e, de maneira próxima a Husserl, o autor de Essência da manifestação esboça um cenário segundo o qual o pai da modernidade afasta-se pouco a pouco da sua descoberta original. Em nosso trabalho, vamos tentar reconstruir a especificidade do cartesianismo henryano, nos concentrando na interpretação positiva da dúvida, do cogito; em seguida, colocaremos a questão das vias cartesianas pelas quais se poderia avançar as aquisições iniciais.
Palavras-Chave : Descartes. Filosofia Primeira. Fenomenologia. Michel Henry.
Résumé: La pensée de Michel Henry s'impose comme unique dans le courant des interprétations phénoménologiques de Descartes. En effet, il semble qu'aucun des phénoménologues n'a pas fournit une lecture tellement complète des textes de Descartes, allant bien au-delà de la tradition classique des phénoménologues dont l'analyse cartésienne se résume souvent en commentaire assez sommaire et technique des deux premières Méditations. Par ailleurs, Henry, d'une manière compatible avec la tradition husserlienne, cherche à saisir d'abord la pensée propre de Descartes, puis il essaie de construire une egologie phénoménologique à la fois correspondante et modifiante celle de l'auteur des Meditationes. Il faut remarquer que la reconnaissance de Descartes en tant que l'autorité phénoménologique a ses limites, et, d'une manière proche Husserl, l'auteur de Essence de la manifestation esquisse un scénario selon lequel le père de la modernité se détourne peu à peu de sa découverte originale. Dans notre propos, nous allons essayer de reconstruire la spécificité du cartésianisme henryenne, en nous concentrant sur la interprétation positive du doute, du cogito, ensuite on posera la question des voies cartésiennes sur lesquelles on pourrait avancer les acquis de départ.
Mots clé: Descartes. Philosophie première. Phénoménologie. Michel Henry.
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